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O que é Telemedicina e como funciona?

22 min. de leitura

telemedicina

A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. Estes exames são avaliados e entregues de forma digital, dando apoio para a medicina tradicional. A telemedicina já é utilizada em todo mundo, de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas. A prática se popularizou mais durante a pandemia de Covid-19, quando o governo brasileiro liberou também as teleconsultas

Com o uso de tecnologias de informação, que agregam qualidade e velocidade na troca de conhecimento, os médicos podem tomar decisões com maior agilidade e precisão. Por meio da telemedicina, os especialistas conseguem  acessar os exames de qualquer lugar do país, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à internet.

Neste artigo, vamos falar mais sobre esta tecnologia, seu funcionamento, as vantagens, aplicações e como ela pode auxiliar a medicina em um atendimento mais preciso e humanizado.

O que é telemedicina?

O termo telemedicina tem origem na palavra grega ‘tele’, que significa distância. Também é usada para formar as palavras telefone, televisão etc. Assim, a telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independentemente do instrumento utilizado para essa relação. A prática tem origem em Israel e é bastante aplicada nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa.

Desde seu início, na década de 1950, a telemedicina mudou e avançou muito. Antes, poucos hospitais utilizavam televisões para chegar a pacientes em locais remotos. Mas com o avanço dos meios de comunicação, o contato entre médico e paciente ou entre os profissionais de saúde ficou mais simples e prático: a relação e a troca de informações foi ampliada com o telefone fixo, depois com os celulares, e se tornou ainda mais rápida com a internet. Computadores, tablets e smartphones facilitam as videoconferências e o avanço da Inteligência Artificial (IA) leva conhecimento ao alcance de todos.

Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina teve avanços significativos não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação a aceitação da população e da própria classe médica. 

O atendimento médico remoto foi fundamental para desafogar os pronto-atendimentos, fazer o monitoramento de pacientes em isolamento em casa, fazer teleinterconsulta entre médicos intensivistas e médicos clínicos-gerais em UTIs, além de teleinterconsulta para segunda opinião médica em alguns casos, assim como facilitou o acesso a médicos especialistas em regiões remotas.

Inteligência Artificial na medicina

A Inteligência Artificial é considerada uma área de pesquisa que utiliza recursos tecnológicos capazes de gerar mecanismos e/ou dispositivos que consigam reproduzir a capacidade do ser humano de pensar e resolver problemas, ou seja, de ser racional. E a ‘inteligência dos computadores’ ou machine learning aplicada à saúde trouxe inúmeros benefícios. A telemedicina é uma das áreas que avançou bastante com os recursos da inteligência artificial, principalmente na automatização e definição de prioridades médicas, ou casos de urgências.

E deve avançar ainda mais: com computadores capazes de armazenar e processar um enorme repertório de dados, é possível cruzar as informações e imagens captadas digitalmente em exames e laudos e transmitidas via telemedicina. Este conhecimento, somado ao histórico dos pacientes, que também já são armazenados digitalmente, podem trazer muitos ganhos a médicos e pacientes na definição de diagnósticos cada vez mais precisos.  

Hoje, a telemedicina está inserida em um conceito mais amplo, conhecido mundialmente como eHealth ou “saúde digital”. Segundo a HIMSS – Healthcare Information and Management Systems Society, eHealth é qualquer aplicação da internet utilizada em conjunto com outras tecnologias de informação, focada em prover melhores condições aos processos clínicos, ao tratamento dos pacientes e melhores condições de custeio ao Sistema de Saúde.

O conceito inclui muitas dimensões, que vão desde a entrega de informações clínicas aos parceiros da cadeia de atendimento, passando pelas facilidades de interação entre todos os seus membros, chegando a disponibilização dessa mesma informação nos mais difíceis e remotos lugares.

Dentro do modelo encontra-se um conjunto de ferramentas e serviços capazes de sustentar o atendimento de forma integrada através da Web. Entre elas podemos citar algumas: Prontuário Eletrônico (ePaciente), saúde móvel (mHealth), Big Data, Cloud Computing, Medicina Personalizada, Telemedicina etc.

Leia também: Big Data na saúde: tecnologias, desafios e possibilidades para o mercado

Como a inteligência artificial tem sido aplicada na telemedicina?

A inteligência artificial (IA) tem sido uma grande aliada dos médicos. O cruzamento de dados e informações entre diferentes sistemas permite que os médicos tenham uma visão 360 do paciente ao permitir a interoperabilidade entre sistemas e a emissão de relatórios de gestão populacional.

Isso tem sido utilizado tanto por clínicas e hospitais públicos e privados quanto pelo poder público para obter dados que permitam ações diferenciadas para combate de doenças e também para atuar de forma preditiva ao identificar, por exemplo, problemas de saúde mais frequentes em determinadas localidades.

Confira no vídeo abaixo como a Portal Telemedicina utilizou inteligência artificial para desenvolver uma plataforma de gestão de saúde populacional e detecção de fraudes para a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

IA como suporte para a detecção de doenças

A IA também tem sido utilizada para ajudar na detecção de doenças em alguns tipos de exames. Com uma ampla base de dados, a inteligência artificial consegue identificar alterações milimétricas e apontar para o médico responsável pelo laudo do exame com 90% de acurácia onde há indicativo de alguma anomalia.

A inteligência artificial desenvolvida pela Portal Telemedicina, por exemplo, é capaz de detectar nódulos cancerígenos milimétricos, difíceis de serem visualizados a olho nu em exames de imagem, assim como outras doenças.

Durante a pandemia de Covid-19, a empresa desenvolveu seus algoritmos para detectarem a doença em exames de raio-x, o que ajudou a dar mais agilidade ao diagnóstico e, consequentemente, ao processo de afastamento de pacientes para reduzir risco de contágio.

Além de empoderar os médicos, esse tipo de tecnologia dá mais agilidade ao diagnóstico, o que tem ajudado a salvar vidas. Um exemplo disso é a solução de telecardiologia com orientação de conduta desenvolvida pela Portal Telemedicina e que já vem sendo aplicada desde 2019.

Os algoritmos  detectam anomalias em exames de eletrocardiograma e indicam para os médicos cardiologistas que emitem o laudo remotamente quais exames precisam ser analisados primeiro na fila de espera. Com isso, o laudo de ECG para casos urgentes é entregue em menos de cinco minutos.

Nestes casos, o médico entra em contato por videoconferência com o técnico ou médico que está realizando o exame e passa orientação de conduta a ser feita para estabilizar o paciente e encaminhá-lo a um pronto-atendimento de urgência.

Em Tarumã, município no interior de São Paulo, essa solução reduziu o número de mortes por doenças cardíacas em 45% em um ano ao mesmo tempo que reduziu os custos da prefeitura com doenças cardíacas em 30%, após 18 meses de implantação.

A telemedicina no Brasil

No Brasil, o serviço de telemedicina, principalmente aplicada na emissão de laudos online, está crescendo e se consolidando. O início foi na década de 90 – justamente com a expansão da internet -, acompanhando uma tendência mundial de atendimento médico e geração de laudos à distância.

Nos últimos anos, empresas de saúde, instituições de medicina e os órgãos reguladores vem fazendo um esforço ativo para a promoção, a disseminação e o desenvolvimento de mais programas de assistência e cooperação remota em saúde. Em todo o país, as principais universidades públicas e privadas já dispõem de unidades e núcleos especificamente voltados ao estudo e à aplicação da telemedicina. A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação conta com uma centena de unidades em operação no país.

Também já podemos encontrar programas baseados na Inteligência Artificial em alguns hospitais referência como o Albert Einstein, em São Paulo, onde há aparelhos de imagem capazes de apontar possíveis doenças e encaminhar notificações automaticamente para o médico, equipamentos que enviam sinais vitais do paciente diretamente para os prontuários, entre outros. O governo também investiu na compra de três supercomputadores que são capazes de aumentar em até 10 vezes a capacidade de armazenamento de dados do SUS.

E há empresas como a Portal Telemedicina, que atua com laudos à distância e fornece tecnologia para conexão dos equipamentos com a telemedicina, além de aparelhos  para a realização de diversos exames. Com uma equipe de médicos renomados, a Portal pode gerar laudos online para todo o país a qualquer hora do dia e da semana. Além disso, ajuda na capacitação e treinamento de muitos profissionais de saúde para a correta realização dos exames.  

As frentes da telemedicina

A telemedicina pode ser subdividida em alguns ramos: teleassistência, teleconsulta, teleducação e a emissão de laudos à distância. Todos podem ser inseridos dentro de eHealth. Vamos explicá-los:

  • Teleassistência

Na teleassistência, o foco da comunicação está no paciente e no seu bem-estar. Por meio dela, o paciente é monitorado em seu próprio domicílio ou em um centro de saúde local por um médico ou qualquer outro profissional de saúde que se comunica com outros profissionais à distância. Para aumentar a eficiência do sistema e garantir uma investigação médica acurada são utilizados diversos equipamentos que avaliam parâmetros clínicos e enviam esses dados, geralmente via internet, para os especialistas à distância.

  • Teleconsulta

A teleconsulta pode ser feita entre médicos, quando um clínico-geral busca assistência de um especialista, como uma segunda opinião no diagnóstico, um medicamento mais indicado, ou até mesmo orientações ao vivo sobre a realização de um procedimento. Outra forma, é a consulta online, feita diretamente entre médicos e pacientes. No Brasil, a prática da teleconsulta entre médico e paciente foi viabilizada durante a pandemia de Covid-19.

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  • Teleducação

A teleducação já é aplicada em diferentes setores, mas no caso da medicina, o foco é capacitar o profissional de saúde que está longe dos grandes centros, buscando atualizá-lo e prepará-lo para diversas situações da prática médica. Para atingir esse objetivo, a teleducação voltada à telemedicina utiliza-se de videoconferências, aulas, palestras, e-learning e programas de reciclagem. É uma forma de levar conhecimento para melhorar a realização de exames e dar qualidade ao atendimento dos pacientes.

 

 

  • Emissão de laudos à distância

Este é um dos ramos que mais cresce no Brasil. Por meio dessa tecnologia, o exame pode ser realizado em qualquer lugar e laudado por especialistas conectados à internet. Dessa forma, é possível ter acesso facilitado aos melhores médicos do país.

Além disso, a telemedicina pode ser utilizada para:

  • Consulta e troca de informações entre instituições de saúde;
  • Informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens;
  • Discussão de casos clínicos, principalmente relacionados a doenças raras;
  • Cirurgia robótica;
  • Assistência a pacientes crônicos, gestantes de alto risco e idosos.

Já o termo telessaúde, que também já é bastante usado, amplia o conceito e vai além da medicina. A telessaúde inclui os cuidados prestados por outros profissionais da área, como técnicos em enfermagem, enfermeiros, etc.

Como funciona a emissão de laudos à distância

Um dos pontos fortes do uso da telemedicina é o fornecimento de laudos online à distância, sem a necessidade de a clínica ou o hospital contar com médicos especialistas em tempo integral, atendendo em suas dependências. Uma série de exames, como  Eletrocardiograma (ECG), Espirometria, Eletroencefalograma, Acuidade Visual, Mamografia, Raios-X, entre outros, pode ser feita pela equipe de saúde (técnicos e enfermeiros) e enviados em tempo real para a empresa de telemedicina.

Pela tecnologia, o resultado é enviado via internet para equipes médicas, compostas por especialistas atuantes em grandes centros de medicina do Brasil. São profissionais habilitados a laudar, remotamente, exames realizados em qualquer hora e lugar do país. É possível entregar laudos no mesmo dia ou, em caso de urgência, minutos após a emissão do exame.

Muitos aparelhos utilizados para os procedimentos já são digitais e fornecem os resultados diretamente para os serviços de telemedicina. Caso os aparelhos sejam analógicos, algumas empresas, como a Portal Telemedicina, permitem uma integração rápida dos dispositivos com o sistema digital por meio dos protocolos de IoT (Internet das Coisas).  

A  Portal Telemedicina está apta a se conectar a mais de 90% do total de aparelhos médicos instalados atualmente no Brasil.

Todo o processo é feito em um sistema apropriado e seguro de gerenciamento de informações e imagens. Caso as clínicas ou hospitais não tenham equipamentos para a realização dos exames a Portal possibilita a locação destes dispositivos.

A telemedicina, portanto, é uma maneira de agilizar e também qualificar o procedimento e a entrega dos laudos de diversos exames. Em pouco tempo, o exame é realizado e o laudo entregue ao paciente, possibilitando o diagnóstico e o início do tratamento mais rapidamente.

Vantagens da telemedicina

Há diversas vantagens com a adoção da Telemedicina. Uma delas é a possibilidade de diminuir distâncias. Para os pacientes, essa tecnologia permite que eles tenham acesso à medicina de qualidade e também a profissionais referência, mesmo estando longe dos centros urbanos.

Para o sistema de saúde, há uma descentralização da assistência, reduzindo a procura por especialistas e hospitais logo no início do atendimento. Com a telemedicina, é possível levar os cuidados dos especialistas a mais localidades e com custos reduzidos. Os recursos podem ser alocados para a prevenção e o tratamento das doenças. Além disso, a maior troca de informações entre os serviços de saúde contribui para a integração de pesquisas clínicas, ampliando os conhecimentos dos profissionais que atuam no setor.

Para os médicos e outros profissionais de saúde, há a chance de participar de programas educacionais de qualquer lugar do país, além da possibilidade de contar com o apoio de outros colegas de profissão na hora de tomar decisões.

 

Podemos destacar algumas das vantagens da telemedicina:

  • Amplia o contato entre médicos e pacientes;
  • Acesso a especialistas e profissionais de referência;
  • Facilita a troca de informações entre os serviços de saúde;
  • Diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
  • Facilita a realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
  • Melhora a qualidade dos laudos emitidos e agiliza a entrega.

Dessa forma, a telemedicina se apresenta como uma forma de transpor barreiras culturais, socioeconômicas e, principalmente, geográficas, para que os serviços e informações em saúde cheguem a toda população. Até porque há uma série de especialidades que podem ser atendidas via telemedicina, inclusive as com especificidades da saúde ocupacional e medicina do trabalho. Há realização e interpretação de exames e entregas de laudos em:

  • Cardiologia – eletrocardiograma, MAPA de Pressão Arterial, Registros de Holter;
  • Neurologia – eletroencefalograma ocupacional; eletroencefalograma com mapeamento cerebral;
  • Pneumologiaexame de espirometria, teste de bronco-dilatação;
  • Radiologia Geral – exames como Raios-X padrão, mamografias; tomografias; densitometria óssea, ressonâncias magnéticas;
  • Oftalmologia – Exame de Acuidade Visual para avaliar possíveis desgastes de visão e a capacidade de enxergar com nitidez;
  • Dermatologia – seguindo um protocolo específico e com o uso de máquinas fotográficas, são feitas fotografias de lesões e possíveis dermatoses dos pacientes.

Suporte ao atendimento tradicional

Apesar de todas as vantagens, muitas pessoas ainda têm receio de que a telemedicina se torne a norma e que todos os serviços médicos passem a ser prestados à distância, sem qualquer contato direto com o paciente. No entanto, isso não ocorrerá. A tecnologia não vem para substituir o médico, mas sim para empoderá-lo, dando um suporte e poder maior sobre dados, além de ajudá-lo a superar os empecilhos criados pela distância física entre o médico e o paciente.

Assim, temos a medicina do futuro, que é a soma do conhecimento médico com a evolução e domínio das tecnologias de ponta. Ela vem com o propósito de prever o aparecimento de doenças, detectar precocemente um agravo à saúde ou evitar sequelas graves. Também tem como linha de atuação a inovação nos procedimentos minimamente invasivos.

Com a evolução do conhecimento científico e aprimoramento dos recursos tecnológicos na medicina do futuro será cada vez mais possível desenvolver tratamentos com mais acurácia, efetividade e segurança.

A regulação da telemedicina

A aplicação da telemedicina é regulada pelas regras da Associação Americana de Telemedicina (American Telemedicine Association), sendo reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelas leis brasileiras.

Inicialmente o mercado brasileiro adotou normas de ética e padrões de atendimento definidos pelas organizações internacionais, mas a partir de 2002, com a ampliação e consolidação dos serviços, foram criadas normas e resoluções nacionais para guiar esse tipo de trabalho.

No país, as leis exigem que a empresa prestadora do serviço tenha um médico responsável técnico e também possua registro no Conselho Regional de Medicina, como por exemplo, o CREMESP em São Paulo. A Lei 1.643 de 2002 do CFM é a que regulamenta os serviços de telemedicina como modalidade médica no país.

A legislação diz que os serviços prestados via telemedicina deverão ter a infraestrutura tecnológica apropriada e obedecer as normas técnicas do CFM pertinentes à guarda, manuseio, transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional. Além disso, a Lei nº12.842/2013, que inclui a emissão dos laudos de exames reforça que apenas médicos podem emitir o laudo à distância.

 

Em março de 2020, após pedido do CFM devido a urgência de combater a Covid-19, o Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União a Portaria no 467 liberando a teleorientação, o telemonitoramento e a teleinterconsulta durante a pandemia.

A portaria também estabelece que:

(…) Art. 2o As ações de Telemedicina de interação à distância podem contemplar o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito do SUS, bem como na saúde suplementar e privada.

Parágrafo único. O atendimento de que trata o caput deverá ser efetuado diretamente entre médicos e pacientes, por meio de tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade, segurança e o sigilo das informações.

E há ainda uma outras normas relacionadas aos serviços de telemedicina no Brasil, que tratam do armazenamento de imagens e dados dos pacientes. Uma é a Resolução RDC/ANVISA n.º 302 de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define a guarda de laudos médicos por cinco anos, pelas unidades que realizam os procedimentos. A legislação, somada a Resolução CFM nº 1.821/07, implica que as empresas prestadoras do serviço de telemedicina possuam meios tecnológicos seguros para armazenamento online de informações dos pacientes.

Ainda tem dúvidas sobre a telemedicina e como ela funciona no Brasil? Assine a nossa newsletter e receba em seu e-mail as principais notícias e atualizações sobre o assunto. 

Monica Jorge

Comunicadora com dez anos de experiência em redação e edição de conteúdos voltados para a área de saúde, tecnologia e educação. Especialista em marketing digital na Portal Telemedicina.

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