Gestores de Recursos Humanos devem estar atentos aos índices de sinistralidade no plano de saúde dos colaboradores. A elevação desse indicador pode representa um aumento dos custos para a empresa.
Neste artigo, vamos abordar o tema, entender como é feito o cálculo e ver como a empresa pode impactar no índice. Também falaremos sobre ações preventivas, como o acompanhamento por telemedicina, podem auxiliar na redução da sinistralidade. Boa leitura!
Vamos começar desdobrando um pouco o conceito de sinistralidade no plano de saúde. Esse é o termo utilizado para designar a relação entre o custo gerado cada vez que o colaborador utiliza o plano de saúde e o valor que é pago pela empresa à operadora de saúde para cada procedimento, de acordo com o estabelecido em contrato.
Cabe ao gestor de RH fazer o cálculo entre o acionamento do sinistro e o prêmio pago pela empresa para a operadora. Com esse cálculo é possível avaliar se os valores do plano compensam custos do uso do convênio, que poderiam ser reduzidos com ações preventivas.
Em suma, esse cálculo possibilita à empresa observar se ela está gastando mais do que está pagando pelo plano de saúde dos seus colaboradores e se os valores do contrato valem a pena.
A fórmula para se fazer o cálculo da sinistralidade é bem simples (sinistro/prêmio) x 100. Sendo que o sinistro é o valor das despesas do procedimento médico e o prêmio é o que a empresa paga à operadora do plano de saúde.
Vamos simular com um exemplo para ficar mais claro. Se a empresa pagou R$ 120 mil em prêmio e os colaboradores gastaram R$ 180 mil em sinistros, a taxa de sinistralidade será: (180.000/120.000) x 100 = 150%. Neste caso, já uma perda de 50%.
O aumento do índice de sinistralidade pode impactar o reajuste do contrato das empresas com a operadora do plano de saúde dos seus colaboradores. Essa ocorrência pode, até mesmo, inviabilizar o prosseguimento da cobertura.
Ao contratar um plano de saúde para seus colaboradores, a empresa faz uma previsão de quanto pretende gastar e acerta a taxa com a operadora. Ou seja, estabelece o percentual do uso total de sinistros e paga o valor estabelecido para o período de contrato.
Quanto menor for a taxa de sinistralidade, mais baixo é o custo. Porém, se o índice aumenta além do que foi previsto, os custos se elevam rapidamente. O reflexo aparece em despesas que não estavam no planejamento e um aumento do prêmio na renovação do contrato.
Para empresas, é essencial trabalhar no sentido de reduzir a taxa de sinistralidade o máximo possível. E isso pode ser feito com ações preventivas. Alguns dos pontos que podem ser trabalhados é o incentivo a realização de check-ups e exames periódicos e oferecer programas de saúde laboral.
Para tanto, é fundamental que os gestores de RH realizem campanhas de prevenção e conscientização quanto aos principais problemas relacionados ao trabalho. Estimular a prática de programas de qualidade de vida, como o incentivo aos exercícios laborais e outras atividades físicas, é uma boa atitude.
Outras estratégias interessantes são as campanhas de vacinação e ações para prevenção de doenças como diabetes e hipertensão. O monitoramento das condições de saúde dos colaboradores pode ajudar a empresa a identificar, com antecipação, a incidência de doenças crônicas, cujos efeitos podem ser mitigados ou mesmo controlados com o auxílio de medicamentos.
Além de ter um reflexo na gestão financeira e administrativa da empresa, o cuidado com a saúde do trabalhador também é essencial para manter um ambiente de trabalho saudável. Oferecer programas e benefícios nesse sentido tornam empresas mais atrativas e competitivas.
Antes de sabermos quais são essas doenças, é bom diferenciar o que seja doença ocupacional e doença do trabalho. A doença ocupacional é aquela relacionada ao trabalho em si, às peculiaridades da atividade exercida. Já a doença do trabalho diz respeito às condições do ambiente de trabalho.
De acordo com o estudo feito em 2018 pelo Ministério da Saúde, o Saúde Brasil, as doenças ocupacionais que mais acometem os trabalhadores no país são as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Essas são enfermidades que afetam, geralmente, os membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços, braços e ombros) quando são exigidos por tarefas contínuas e repetitivas. Tendinites, tenossinovites, bursites e compressões de nervos são as mais comuns.
Os casos de doenças do trabalho que mais levam as pessoas a procurarem assistência médica são as doenças psicossociais, dermatoses, doenças da visão, surdez temporária ou permanente, doenças pulmonares e asma. Em sua maioria, derivadas de um ambiente não muito saudável no trabalho.
A telemedicina pode ser uma maneira eficaz de redução da sinistralidade para as empresas, principalmente o uso de ferramentas que melhoram o acesso a atendimento médico e agilizam diagnósticos.
A agilidade e o aumento do número de atendimentos, a otimização do tempo tanto de médicos quanto de pacientes e a redução dos custos com assistência médica são algumas das vantagens da telemedicina preventiva.
Através de ferramentas online, empresas podem, por exemplo, oferecer aos seus colaboradores consulta rápida e acessível 24 horas, 7 dias da semana. Saiba mais sobre essa modalidade neste outro artigo aqui.
Uma solução de telemedicina como o SOS Portal pode fazer a diferença para a sua empresa e para os seus colaboradores. Disponível via aplicativo e web, a ferramenta permite atendimento médico a distância para pacientes em todos os estados brasileiros.
São mais de 5 mil médicos de diferentes especialidades atendendo online via chat ou vídeo através de uma plataforma segura e dentro das normas da LGPD.
Um diferencial interessante é que o SOS Portal permite medição de sinais vitais pela tela do celular, o que ajuda no monitoramento de pacientes. Se você for gestor de Recursos Humanos e quiser saber mais sobre como implementar o SOS Portal na sua empresa, fale com um dos nossos consultores neste link.
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