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Telemedicina no Brasil: conheça a história e principais marcos

24 de outubro de 2022/em Noticias /por Geysa Xavier
10 min. de leitura

Atualizado em 18 de setembro de 2025 por Redação

Radiografia em computador. História da telemedicina no brasil

Apesar de ter se popularizado apenas nos últimos anos, o primeiro relato do uso da telemedicina é bem mais antigo do que se pensa.  Durante a Idade Média, na Europa, em um período que as pragas assolaram o continente, há relatos de que um médico isolou-se  na  margem oposta do rio para se proteger da contaminação e, de lá, comunicava-se verbalmente com um agente comunitário in loco, o qual auxiliava a população. O agente descrevia os sintomas e a evolução da doença ao médico e desse recebia orientações sobre a conduta a ser tomada. 

Com o passar dos séculos muitas evoluções ocorreram, o que permitiu um grande avanço e disseminação da prática da telemedicina. O próprio estetoscópio eletrônico, criado em 1910 por S. G. Brown, em Londres, pode ser considerado um marco da telemedicina ao permitir a transmissão de sinais por cerca de 80 km, de acordo com o estudo “História da evolução da telemedicina no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul”.

No século XIX, a invenção do telégrafo impulsionou a medicina à distância, sendo empregada, entre outros, para transmitir os laudos de exames de radiografia entre diferentes lugares. Assim como sistemas de rádio, TV e celulares, a cada invenção foram surgindo novas aplicações e desafios que contribuíram para que a telemedicina no Brasil e no mundo fosse ganhando cada vez mais espaço, em cada região com suas peculiaridades.

Neste artigo apresentaremos um breve histórico de como surgiu a telemedicina no Brasil, sua evolução e principais desafios enfrentados. 

A história da telemedicina no Brasil: principais marcos

O desenvolvimento efetivo da telemedicina no Brasil iniciou na década de 1990, a partir da iniciativa privada. Um início tardio se compararmos a países como os Estados Unidos, por exemplo, que em 1967 criou seu primeiro sistema completo e interativo de telemedicina (com provedores de saúde médicos e “não-médicos”) em Boston. Somente a partir dos anos 2000, com iniciativas do poder público é que a evolução da telessaúde ganhou força em nosso país.

As iniciativas para a implementação da telemedicina no Brasil se deram pela necessidade de melhoria e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde – APS, conforme o artigo A telessaúde como estratégia de resposta do Estado: revisão sistemática. Dentre essas iniciativas se destacam a teleconsultoria gratuita para médicos de todo país para discussão de casos clínicos, com ações de telediagnóstico e tele-educação, e importantes projetos como o Projeto de Telemedicina “Estação  Digital  Médica”  (EDM-Milênio) iniciado em 2005. 

A seguir você pode conferir uma linha do tempo com os principais avanços da telemedicina no Brasil:

Principais desafios da telemedicina no Brasil

Um dos desafios centrais da telemedicina no Brasil está relacionado à infraestrutura e à tecnologia para chegar até áreas remotas. Apesar do propósito da atividade ser justamente a possibilidade de atendimento a distância, existem regiões com dificuldade de se estabelecer uma comunicação remota. Além disso, para algumas modalidades como a teleconsulta, é necessário um conhecimento e familiaridade mínimos da população com a tecnologia que será utilizada para efetivar o atendimento médico.

Outro desafio diz respeito à própria regulamentação. O CFM aponta que o teleatendimento não deve ser considerado como regra, no entanto, pode ser utilizado em complemento ao atendimento presencial. Essa pode ser uma barreira para o reconhecimento da telemedicina como uma prática segura e confiável pela comunidade.

Outro desafio não é exclusivo da telemedicina: a segurança das informações e capacidade de armazenamento de dados. Com a criação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), empresas tiveram que se adaptar para oferecer maior transparência e segurança ao manusear dados dos clientes. A telemedicina no Brasil não foi diferente. Médicos e instituições de saúde devem seguir à risca o que diz a legislação e utilizar sistemas que garantam a segurança das informações de seus pacientes.

Quanto ao armazenamento de dados, a Lei 13.787 exige que as informações de saúde sejam preservadas por um período mínimo de 20 anos. Com o surgimento e utilização em massa de novas tecnologias, estamos produzindo e armazenando cada vez mais dados, o que exige uma infraestrutura robusta de data centers para atender a essa demanda. Assim como ocorre com outros serviços, a alta demanda tende a elevar o custo.

Com essa demanda provocada não somente pela telemedicina, o Brasil tem atraído olhares de grandes empresas interessadas em investir na construção de data centers. Com isso, o serviço de armazenamento de dados tende a reduzir esse custo com o passar dos anos.

Leia também: Regulamentação da telemedicina: saiba o que mudou com a nova resolução do CFM

Oportunidades e perspectivas para o futuro

A emergência de saúde provocada pela COVID-19 trouxe um cenário propício que acelerou o ritmo de utilização da telemedicina no Brasil e no mundo. A necessidade de isolamento das pessoas contaminadas fez com que o CFM regulamentasse em 2020 o uso da teleconsulta em caráter emergencial. Em abril de 2022, o Conselho regulamentou em definitivo o uso da telemedicina no Brasil, incluindo a teleconsulta como uma de suas modalidades. Em dezembro do mesmo ano o Governo Federal sancionou a lei da telessaúde, que instituiu e regulamentou a telemedicina em todo o território nacional, ampliando sua atuação para demais áreas da saúde, não somente a medicina.

A pandemia também trouxe outras oportunidades de pesquisa e inovação na área da saúde digital. Aqui, na Portal Telemedicina, por exemplo, foi desenvolvido um modelo de algoritmo que atua no suporte diagnóstico detectando indícios de coronavírus em Raios-X e Tomografias. A inteligência artificial faz uma varredura nos exames, avalia se estão “normais” ou “alterados”, encontra e diferencia alterações relacionadas à Covid-19 e pneumonia, podendo sinalizar para os médicos os casos que são suspeitos. Esse tipo de tecnologia permite iniciar com agilidade os protocolos de cuidados assistenciais ao paciente com suspeita da doença e complicações.

Para o futuro, acredita-se que a tecnologia vai estar cada vez mais presente nessa área, agindo como um suporte para dar mais assertividade ao trabalho dos profissionais de saúde. Sua atuação tem o objetivo de gerar dados qualificados através de inteligência artificial, agilizando processos, aumentando a precisão das ações e, consequentemente, reduzindo as falhas humanas.

Conclusão

A telemedicina no Brasil deixou de ser apenas uma tendência para se consolidar como parte essencial da assistência em saúde. Desde os primeiros passos regulatórios até a ampla utilização atual, seu impacto é visível na redução de barreiras geográficas, no acesso mais rápido a especialistas e na modernização do cuidado médico. Com os avanços tecnológicos e novas regulamentações, o futuro da telemedicina no país promete ainda mais integração, eficiência e qualidade no atendimento aos pacientes.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é telemedicina no Brasil?

A telemedicina no Brasil é a prática médica realizada a distância, com apoio de tecnologias digitais, permitindo consultas, laudos, monitoramentos e até terapias sem necessidade de deslocamento do paciente ou do médico. Ela é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde.

Quando surgiu a telemedicina no Brasil?

A telemedicina começou a ser estruturada no Brasil no início dos anos 2000, com a Resolução CFM nº 1.643/2002. Entretanto, o uso se expandiu de forma acelerada durante a pandemia de COVID-19, quando a Lei nº 13.989/2020 autorizou sua prática em caráter emergencial.

Como funciona a telemedicina no Brasil?

Na prática, a telemedicina funciona por meio de plataformas digitais seguras que permitem a realização de teleconsultas, emissão de laudos, prescrição de receitas digitais, monitoramento remoto e integração com prontuários eletrônicos. Todos os atendimentos seguem normas éticas e de segurança, incluindo a proteção de dados conforme a LGPD.

Como está a telemedicina no Brasil?

Atualmente, a telemedicina no Brasil está em plena expansão. Hospitais, clínicas, planos de saúde e o SUS já utilizam recursos digitais para ampliar o acesso aos cuidados de saúde. A tecnologia tem reduzido desigualdades regionais, facilitado diagnósticos rápidos e promovido inovação com inteligência artificial e dispositivos conectados.

Referências

Domingues, Daniela & Martinez, Israel & Cardoso, Ricardo Bertoglio & Oliveira, Helena & Russomano, Thais. (2014). História da evolução da telemedicina no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul.

Celes RS, Rossi TRA, de Barros SG, Santos CML, Cardoso C. A telessaúde como estratégia de resposta do Estado: revisão sistemática. Rev Panam Salud Publica. 2018

Sobre o Autor(a)
Geysa Xavier
Administradora e especialista em inovação com ampla experiência em estratégia para os setores de saúde e tecnologia. Atua como coordenadora de marketing na Portal Telemedicina.
Tags: história da telemedicina, telemedicina no brasil
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