A ressonância cardiovascular é utilizada no diagnóstico de uma série de doenças complexas: indo desde arritmias a tumores. Mesmo que muitos pacientes fiquem assustados com a possibilidade de fazer o exame, considerado um dos mais completos de avaliação cardiológica, os métodos atuais de diagnóstico oferecem poucas possibilidades de erro e são extremamente confiáveis.
Neste artigo, vamos trazer mais detalhes sobre como funciona a ressonância cardíaca e como a tecnologia auxilia na emissão de laudos mais ágeis e assertivos.
A ressonância cardíaca ou ressonância cardiovascular é um exame de imagem e deve ser feito por técnicos em radiologia que estejam treinados para realizá-lo ou contar com o acompanhamento de um médico para visualizar os registros em tempo real.
Trata-se de um tipo de ressonância magnética com foco em avaliar com alta eficácia o coração do paciente. É um exame indolor, rápido, não-invasivo, sem uso de radiação e seguro.
Durante a realização da ressonância cardíaca são coletadas informações sobre o volume, câmaras cardíacas, válvulas cardíacas e superfície do órgão. Com o procedimento é possível identificar a atividade do músculo cardíaco e o fluxo sanguíneo na região.
Por gerar imagens de alta definição, a ressonância cardíaca auxilia no diagnóstico de doenças complexas, como anomalias congênitas, e também é útil na identificação de tumores e alterações nos vasos sanguíneos.
Confira as patologias que podem ser identificadas pelo exame:
Existem duas possibilidades de realização do exame de ressonância cardíaca: com contraste ou estresse induzido; ou sem contraste.
No caso da ressonância sem contraste é preciso retirar qualquer objetivo metálico (brincos, pulseiras e relógios) antes de entrar na sala.
Já na ressonância do coração com estresse induzido, o paciente deve ficar um jejum por cinco horas, além de não consumir cafeína e alimentos energéticos nas 24 horas que antecedem o exame.
Depois de deitar de barriga para cima na maca, o paciente deve ficar estático para não comprometer a qualidade dos registros. A ressonância cardiológica pode durar de 20 minutos a mais de uma hora.
Em geral, não é necessário nenhum preparo além desses. Porém, alguns casos necessitam de uma preparação adicional, como no diagnóstico de isquemia ou de infarto.
No exame para isquemia, talvez o paciente precise estar sob estresse induzido, com o uso de um medicamento chamado dipiridamol antes do procedimento. Isso serve para aumentar os batimentos cardíacos e avaliar a demanda de oxigênio em situações de estresse.
Já em situações de infarto e em alguns outros, o cardiologista pode solicitar que o paciente ingira um líquido para contraste chamado gadolíneo. Essa substância permite que algumas áreas do coração fiquem em destaque na imagem, ajudando a identificar problemas.
O exame é contraindicado para quem tem implantes eletrônicos como marca-passo cardíaco ou cerebral, clip de aneurisma cerebral, stent, pinos, parafusos ou placas no corpo. Também deve ser evitado por mulheres grávidas.
Assim como outros exames cardíacos, a ressonância cardiovascular também pode ser laudada via telemedicina e faz parte da telecardiologia.
A área de cardiologia é uma das especialidades médicas mais beneficiadas pela tecnologia. A telemedicina aliada à inteligência artificial oferece o suporte necessário ao médico para que consiga avaliar exames com uma agilidade essencial para os casos que exigem uma intervenção rápida.
A plataforma de telemedicina para a emissão de laudos de ressonância magnética oferece diversos benefícios para clínicas médicas, hospitais e outras unidades de saúde. Entre eles, mais agilidade na emissão do diagnóstico, redução de custos e acesso a médicos especialistas 24 horas por dia e sete dias por semana, independentemente da sua localização.
Indicado para identificar diversas patologias, a ressonância cardíaca é uma das especialidades que podem contar com o auxílio da tecnologia para emitir laudos remotamente, conquistando mais eficiência e agilidade.
A telemedicina traz essa facilidade para as clínicas de exames e proporciona um ganho de tempo e qualidade no diagnóstico que pode fazer a diferença na hora de salvar vidas e tomar decisões sobre a saúde dos pacientes.
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