• PT-BR
    • ES
    • EN
Televendas: +55 (11) 94488-4845 | +55 (11) 2538-1455 +55 (11) 95084-4777 (Somente WhatsApp) |
logo-portal-telemedicina
  • QUEM SOMOS
  • PRODUTOS E SERVIÇOS
  • TRABALHE CONOSCO
  • CONTEÚDOS
    • BLOG
    • MATERIAIS EDUCATIVOS
  • CONTATO
    • FALE CONOSCO
    • SALA DE IMPRENSA
  • Solicitar proposta
  • Sou paciente
  • Login
    • Entrar no Sistema
    • Validar Laudo
  • Menu Menu
Você está aqui: Home1 / Pesquisa mostra que médicos estão abertos à prática do telediagnóstico...

Pesquisa mostra que médicos estão abertos à prática do telediagnóstico

13 de agosto de 2019/em Telemedicina /por incuca
11 min. de leitura

Atualizado em 12 de dezembro de 2023 por Monica Jorge

Os profissionais da área da saúde no Brasil acreditam no telediagnóstico como algo revolucionário, principalmente para garantir atendimento especializado a pessoas que residem em comunidades isoladas geograficamente ou sem acesso a médicos. Porém, ainda têm alguns receios e inseguranças a respeito desta prática.

Isso é o que mostra a Pesquisa sobre a adoção do Telediagnóstico no Brasil, realizada pela Skema Business School, uma das mais conceituadas instituições de ensino em negócios de origem francesa que também conta com unidades na China, Estados Unidos e Brasil.

O estudo consultou médicos, enfermeiros e outros profissionais que também atuam na área da saúde mas no contato indireto com os pacientes, como empresários, engenheiros e farmacêuticos, para colher opiniões sobre a prática do telediagnóstico.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) define telediagnóstico como o ato médico a distância, geográfica e/ou temporal, com a transmissão de gráficos, imagens e dados para emissão de laudo ou parecer por médico com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) na área relacionada ao procedimento.

O objetivo da pesquisa foi entender o que está por trás da resistência a esta inovação e a adoção dela pela classe médica e pelos profissionais da área da saúde como um todo no Brasil.

O trabalho foi realizado por Marcos Lima, PhD, professor da SKEMA Business School e coordenado por Roberto Abramovich, consultor internacional em inovação e professor da Skema Business School em Paris.

Confira a seguir as principais descobertas e considerações deste estudo.

Pesquisa Telediagnóstico: Brasil já superou o estágio inicial da mudança

A discussão gerada na área médica após o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicar, em fevereiro de 2019, uma nova resolução da Telemedicina (número 2227/18) mostrou uma aparente resistência da classe às mudanças.

Mesmo após ter realizado dois anos de consulta em todo o país, o CFM recebeu alto volume de pedidos, revisões e sugestões de alterações no documento por parte dos Conselhos Regionais de Medicina. Isso levou o órgão a revogar a publicação e optar por ampliar ainda mais a discussão sobre alguns pontos antes de validá-la.

A partir disso, presumia-se que a Pesquisa sobre a adoção do Telediagnóstico no Brasil encontraria certa resistência por parte dos profissionais quanto a utilização do telediagnóstico, mas o resultado surpreendeu: a maior parte dos entrevistados se mostrou receptiva às mudanças.

Porém, apesar de compreenderem os pontos positivos desta tecnologia, os profissionais mostraram ressalvas e inseguranças em relação a adoção do telediagnóstico. Por isso, boa parte ainda está passando pelo processo de decisão quanto a aderir ou não a esta prática.

Leia também: Médico do futuro: alfabetização tecnológica é o principal desafio da área 

O estudo considera cinco etapas no processo adoção de uma inovação: Conhecimento – Persuasão – Decisão – Implementação – Confirmação

Ainda de acordo com a pesquisa, o primeiro estágio, do conhecimento, ocorre quando uma tecnologia foi introduzida recentemente e não há informações suficientes sobre seus usos, limites e perigos. A partir disso, as partes interessadas geralmente iniciam um processo de persuadir os tomadores de decisão e influenciadores a adotarem essa tecnologia (estágio de persuasão).

À medida que mais e mais atores decidem tentar adotar a tecnologia (estágio 3), os dados sobre os resultados da implementação começam a surgir. Com base nessas experiências iniciais, tem início a etapa de confirmação, que pode ocorrer na forma de adoção ativa ou rejeição.

Os profissionais da área da saúde no Brasil já passaram pelos estágios de persuasão e resistência ativa ao uso do telediagnóstico e se encontram atualmente nas etapas 3, 4 e 5. Prova disso é que 61% dos entrevistados disseram já ter utilizado esta tecnologia.

Leia também: Futuro do atendimento médico: como a tecnologia pode ajudar a área da saúde

Como foi feita a pesquisa

O levantamento sobre a adoção do telediagnóstico no Brasil consistiu em um questionário online enviado para contatos do banco de dados da Portal Telemedicina. Foram recebidas 99 respostas válidas.

Os entrevistados responderam usando escalas de 1 a 5, sendo 1 “Discordo Completamente” e 5 “Concordo Completamente”.

As perguntas eram relacionadas às nove Barreiras Funcionais e as oito Barreiras Psicológicas que fazem parte das fontes de resistência ativa à inovação de acordo com o modelo de Resistência à Inovação dos autores Talke e Heindenreich (2014).

Eles partem do pressuposto de que todo o ser humano é naturalmente resistente às mudanças e tende a buscar a estabilidade e temer o que é desconhecido. Assim, muitas propostas inovadoras são rejeitadas antes mesmo de serem racionalmente consideradas devido a ideias pré-concebidas sobre algo.

Eles chamam isso de viés pró-mudança e destacam que ele só pode ser superado a partir do conhecimento sobre as barreiras psicológicas e funcionais por trás desta resistência.

Complexidade e questões de segurança estão entre os maiores receios

Entre os receios apontados pelos profissionais em relação a implementação do telediagnóstico foram identificadas, principalmente, três barreiras funcionais citadas no Modelo de Resistência à Inovação: complexidade, codependência e compatibilidade.

As barreiras de complexidade ocorrem, segundo os autores usados como referência, quando uma inovação é percebida como difícil, complexa de se entender e utilizar. Já as de codependência surgem com o entendimento de que o produto depende muito de outros produtos, aparelhos ou sistemas para funcionar de forma completa.

A outra barreira identificada no levantamento, de compatibilidade, ocorre quando o consumidor nota que a inovação é incompatível com produtos que já existem ou foram usados no passado.

No estudo também foram identificadas barreiras psicológicas referentes ao receio do risco pessoal, que acontece quando há temor de que uma inovação traga riscos e possa causar danos ao usuário ou a seus bens, e a respeito de como o uso do telediagnóstico refletirá na sua imagem pública.

A alteridade de informações sobre telediagnóstico também gera outra barreira quanto a implantação desta tecnologia, que é o receio de ter consequências indesejadas com a adoção deste método.

Outro ponto citado pelos entrevistados que merece atenção especial é a preocupação com a segurança das informações na transmissão e armazenamento de dados com a prática do telediagnóstico.

Percepções em destaque com o estudo

  • Os profissionais de medicina se mostraram mais resistentes quanto ao uso do telediagnóstico em relação aos outros profissionais da área, que trabalham indiretamente com esta tecnologia;
  • A comunidade de saúde não mostrou apreensão quanto a questões relacionadas a possível quebra de normas e valores em relação ao telediagnóstico. Apesar da nova resolução da telemedicina ainda estar em debate, isso pode estar associado ao fato de existir um código de ética para o uso da telemedicina desde 2002;
  • As principais barreiras funcionais para a adoção desta inovação no país são: complexidade, codependência e compatibilidade;
  • As principais barreiras psicológicas são: imagem pública, risco pessoal e assimetria de informações sobre o assunto;
  • Profissionais entrevistados mostraram temor em relação à segurança das informações repassadas por meio do telediagnóstico;
  • Mais da metade dos entrevistados citou a falta de informações ou informações desencontradas sobre o telediagnóstico como uma barreira para a decisão de aderir ou não a esta tecnologia.


Pesquisa indica possíveis ações para melhorar a aceitação do telediagnóstico

Diante de todo este cenário mapeado, a Pesquisa sobre a adoção do Telediagnóstico no Brasil concluiu que uma das lacunas importantes a serem preenchidas para uma aceitação maior do telediagnóstico no país é a disseminação de informações de qualidade sobre esta nova tecnologia.

Para reduzir essa sensação de assimetria de informação percebida pelos entrevistados, o levantamento sugere que o CFM invista mais em campanhas educacionais para esclarecimentos sobre o uso do telediagnóstico não só entre os profissionais da área da saúde, mas com o público em geral.

Os resultados indicam que parte da resistência encontrada para implementação dessas novas práticas no Brasil está relacionada à falta de conhecimento aprofundado sobre o assunto. Mais da metade dos entrevistados indicou falta de informação como o principal obstáculo à adoção generalizada de telediagnósticos.

“Além disso, programas educacionais podem ajudar a reduzir os atritos associados à imagem e aos riscos pessoais associados a essas ferramentas, que ainda são percebidas como complexas, incompatíveis e extremamente dependentes de serviços e sistemas de suporte”, conclui o estudo.

Outro ponto de atenção é o relato de apreensão quanto a segurança dos dados. Sensação que o estudo aponta como natural diante do número de invasões de hackers a grandes sistemas divulgados com frequência pelos grandes veículos de comunicação.

Ao mostrar que, ao contrário do que se imaginava, a maioria dos profissionais da área médica se mostra favorável a prática do telediagnóstico, o estudo aponta para a necessidade de investigação dos motivos por trás de atitudes de resistência contra a nova resolução da telemedicina publicada pelo CFM. Outras razões, como questões políticas, culturais e institucionais também devem ser apuradas.

Tags: futuro atendimento medico, futuro medicina, pesquisa medicina, pesquisa medicos, telediagnostico
Compartilhe nas redes
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Linkedin
  • Compartilhar por email
  • Compartilhar com o Whatsapp
https://portaltelemedicina.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Pesquisa_Telediagnostico.jpg 334 500 incuca https://portaltelemedicina.com.br/wp-content/uploads/2024/11/logo-portal-telemedicina-svg2.svg incuca2019-08-13 17:16:572023-12-12 14:53:57Pesquisa mostra que médicos estão abertos à prática do telediagnóstico
Talvez você goste dos artigos
médico e enfermeira de saúde ocupacional usando sistema soc Sistema SOC e laudo à distância: veja vantagens da integração
O que é Telemedicina e como funciona?
O que é telediagnóstico e como funciona
médico fazendo telediagnóstico de pneumologia Pneumologia: como é feito o telediagnóstico de doenças pulmonares
medico vendo laudo de ressonância magnética e paciente na máquina ao fundo Ressonância magnética: como a telemedicina pode agilizar o diagnóstico
médica na frente do computador vendo como antender por telemedicina Como atender por telemedicina diferentes demandas da saúde
Search Search

Receba novidades

Notícias mais lidas

  • Acreditação hospitalar: O que é, benefícios, etapas e o papel da tecnologia6 de maio de 2025 - 18:32
  • mulher de branco alongando pescoço em escritório
    Saúde mental no trabalho: Estratégias, exemplos e como promover bem-estar na sua empresa30 de abril de 2025 - 14:55
  • aparelho de angiotomografia
    Angiotomografia: Tudo o que você precisa saber sobre o exame vascular25 de abril de 2025 - 09:22
  • enfermeira com notebook na mão e estetoscópio no pescoço
    Enfermagem digital: O futuro da profissão já começou22 de abril de 2025 - 11:32
  • Início
  • Quem Somos
    • Sobre
    • Sala de Imprensa
    • Notícias Institucionais
    • Política de privacidade
    • Termos e condições gerais de uso

Diretor Técnico

Dr. Roberto Arabe Abdanur Jr.
CRM: 115.022
CREMESP (Portal Telemedicina): 960023
  • Laudos
    • Acuidade Visual
    • Eletrocardiograma
    • Eletroencefalograma
    • Espirometria
    • Holter
    • Mamografia
    • Mapa
    • Raios-X
    • Ressonância Magnética
    • Teste Ergométrico
    • Tomografia
  • Soluções de Telemedicina
  • Plataforma de Laudos
  • Plataforma de Teleconsulta
  • Equipamentos Médicos
    • Acuidade Visual
    • Eletrocardiógrafos
    • Eletroencefalógrafos
    • Espirômetros
  • Trabalhe Conosco
  • Blog
  • Contato
  • FAQ

CONTATOS E ENDEREÇOS

SÃO PAULO
Portal Telemedicina: Edifício iTower
Alameda Xingu, 350, 23º andar, Cj. 2304, Alphaville Industrial e Empresarial
Barueri - SP
CEP: 06455-911
Portal Equipamentos: Rua Maria Curupaiti, 441. Andar 2 Conj 2003 D
Bairro: Vila Ester
CEP: 02452-001
logo whatsapp portal telemedicina 2 + 55 (11) 94488-4845

comercial@portaltelemedicina.com.br
ATENDIMENTO / SUPORTE
logo whatsapp portal telemedicina 1 + 55 (11) 95084-4777 ou (11) 97200-4331 (somente Whatsapp)
logo telefone portal telemedicina+ 55 (11) 2538-1455 (ligações)

VENDAS
logo whatsapp portal telemedicina 2 +55 (11) 94488-4845


SIGA-NOS

  • logo facebook telemedicina
  • logo linkedin telemedicina
  • logo youtube telemedicina
  • logo instagram telemedicina
  • logo twitter telemedicina
  • Logomarca Google Launchpad
  • Logomarca Google Cloud
  • Logomarca Ministério Ciência
  • Logomarca 100 Startups
  • Logomarca SOC
  • Accelerate 2030
© Copyright - Portal TelemedicinaPor InCuca Tech
Scroll to top

SOLICITE UMA PROPOSTA

Erro: Formulário de contato não encontrado.

REQUEST A PROPOSAL

Erro: Formulário de contato não encontrado.

SOLICITE UNA PROPUESTA

Erro: Formulário de contato não encontrado.