Telemedicina

9 mitos e verdades sobre telemedicina: entenda a modalidade médica

10 min. de leitura

Custa caro? É segura e regulamentada? Precisa de uma estrutura complexa? Descubra mitos e verdades sobre a telemedicina.

Como um recurso tecnológico de excelente custo-benefício, a telemedicina tem colaborado para melhorar a qualidade do diagnóstico dos profissionais de saúde ao mesmo tempo em que otimiza financeiramente clínicas e hospitais.

A modalidade permite atender e monitorar pacientes remotamente, laudar exames, elaborar estudos com a troca de informações entre especialistas. A telemedicina hoje atende inúmeras necessidades do setor de saúde, sendo de fácil implantação e baixa complexidade para sua operação.

O tema, porém, ainda gera dúvidas em profissionais da área, gestores de clínicas e hospitais, e também para pacientes. Para elucidar as principais, listamos neste texto as dúvidas mais recorrentes sobre o uso da telemedicina e como ela pode ser incorporada na rotina das empresas de saúde. 

Crescimento da telemedicina

Com a regulamentação da teleconsulta em 2020 e por conta da pandemia, a telemedicina passou a fazer parte ainda mais da rotina de pacientes que buscam soluções remotas de atendimento médico. 

Dados da Abramge – Associação Brasileira de Plano de Saúde – mostram o crescimento exponencial e a força da telemedicina nos atendimentos de saúde. 

Entre abril de 2020 até março deste ano, foram contabilizadas mais de 2,5 milhões de consultas remotas. O levantamento foi realizado com operadoras, que juntas, atendem mais 8,7 milhões de beneficiários em todo o país.

Leia também: Mercado de healthcare no Brasil: 9 tendências e perspectivas para o futuro 

Mitos e verdades sobre a telemedicina

Veja a seguir 9 mitos e verdades sobre a telemedicina e fique totalmente por dentro do assunto. 

1 – A telemedicina é regulamentada no Brasil

✔️VERDADE

A telemedicina já era regulamentada no Brasil antes mesmo da pandemia pela resolução nº 1.643/2002 que abarca as diversas modalidades da telemedicina.

Com a necessidade de ampliar o atendimento por conta da covid-19, a teleconsulta também passou por uma regulamentação específica já no início da pandemia. Por meio da Portaria nº 467, de 20 de março de 2020, o Ministério da Saúde liberou a teleorientação, o telemonitoramento e a teleinterconsulta, ampliando o uso da telemedicina no Brasil. 

Saiba mais: CFM libera atendimento médico a distância 

2 – A telemedicina é restrita ao atendimento primário

❌MITO

O uso da telemedicina é fundamental para otimizar os atendimentos da atenção primária, mas essa modalidade se adequa muito bem em outros setores da saúde.

Um exemplo é a interação entre os médicos por meio de teleinterconsultas para auxiliar na tomada de decisão diante de um quadro clínico. A telemedicina permite também o monitoramento de pacientes que estão em UTI ou mesmo um contato entre um clínico-geral e um intensivista.

3 – O atendimento médico à distância substitui a consulta presencial

DEPENDE

A teleconsulta não é usada para substituir totalmente as consultas presenciais e sim para complementar o atendimento no consultório melhorando o acesso do paciente aos serviços de saúde.

Hoje, com a regulamentação vigente, podemos dizer que a troca da ida ao consultório pela consulta virtual não é um mito, pois é possível monitorar e tratar à distância a evolução de um paciente com caso leve, como uma gripe, por exemplo.

No cenário de Covid-19, o atendimento remoto contribui muito para identificar casos mais graves e reduzir a exposição desnecessária do paciente em hospitais e clínicas médicas.

Mas é importante compreender que a teleconsulta não substitui a consulta presencial em casos de urgências e emergências. Ela é permitida para acompanhar casos leves em que não sejam necessários exames clínicos.

Saiba mais: 

Consulta online: como manter o atendimento médico durante a pandemia de Covid-19
Conheça a solução de teleconsulta SOS Portal

4 – Telemedicina e teleconsulta são a mesma coisa

❌MITO

A teleconsulta é um recurso da telemedicina que envolve o atendimento remoto do paciente por meio de uma plataforma e pode contar com prescrição médica enviada de forma on-line.

Já a telemedicina abarca diversas outras modalidades de atendimentos de saúde, como a emissão de laudos remotamente e cirurgia robótica.

Entenda melhor: Teleconsulta, telemedicina ou telediagnóstico: qual a diferença?

5 – Telemedicina custa caro

❌MITO

Inserir o uso de telemedicina na sua clínica é um ótimo custo-benefício diante da otimização de processo e de recursos que ela oferece.

A tecnologia apresenta custo baixo de implantação e é acessível para clínicas e hospitais de pequeno a grande porte que tenham acesso à internet.

Aqui na Portal Telemedicina, por exemplo, ajudamos a reduzir os custos com emissão de laudos, pois a clínica paga somente pelos exames realizados e não precisa ter médicos especialistas para realização de laudos em seu quadro de colaboradores.

Por ser uma solução digital, a telemedicina reduz também os custos administrativos com armazenamento e organização de documentos, pastas e diversos papéis, além de não ter problemas com extravios.

Saiba mais:
Laudo à distância custa caro? Saiba o valor da telemedicina

Clínica sem papel: vantagens de digitalizar exames e documentos

6 – A telemedicina necessita de uma estrutura física complexa

❌MITO

A telemedicina é de fácil implantação em qualquer estrutura médica com acesso à internet. Não é necessário possuir espaços amplos, pois os equipamentos são portáteis e de fácil manuseio.

Aqui na Portal oferecemos um combo completo para auxiliar a sua clínica nesse processo. 

Nossa tecnologia se conecta com 90% dos aparelhos do mercado e disponibilizamos treinamentos gratuitos sobre a utilização do software para a equipe, sempre que houver necessidade.Caso a rede hospitalar não possua equipamentos adequados, também fazemos a locação e venda de aparelhos para a realização de exames conforme sua demanda.

Leia também: Como implementar Telemedicina na sua clínica médica 

7 – É possível emitir documentação legal com a teleconsulta

✔️VERDADE

A documentação clínica – como atestado, receita e encaminhamento – pode ser emitida remotamente e com assinatura eletrônica.

Os profissionais de saúde das redes que atendem por telemedicina são habilitados para essa prática. Para isso, é utilizada uma plataforma gratuita e integrada com essa solução que gera um QR Code validando o documento digital.

Farmácias e laboratórios de todo o Brasil aceitam a prescrição médica eletrônica.

8 – A telemedicina é segura

✔️VERDADE

A telemedicina possui regulamentação no Brasil e atende a inúmeras regras, entre elas a realização do atendimento por meio de uma plataforma que garanta a segurança de dados e a qualidade no atendimento prestado.

Na Portal Telemedicina atendemos a legislação em sua integralidade. Nossos modelos são 

criptografados de ponta a ponta para preservar as informações dos pacientes, além de contar com profissionais renomados da área da saúde.

Os laudos gerados possuem número de controle e podem ser acessados de qualquer computador ou celular conectados à internet por pacientes e médicos que possuem esse código. 

Também estamos atuando dentro da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)  –  instrumento que auxilia na preservação dos dados pessoais e clínicos do paciente.

Saiba mais:  LGPD na Saúde: como garantir a segurança de dados dos pacientes

9 – É possível fazer exames admissionais e demissionais via teleconsulta

❌MITO

As consultas para a realização de exames admissionais e demissionais, oferecidas pelas clínicas ocupacionais, devem ser feitas presencialmente.

Mas é importante destacar que os exames que compõem o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) podem ser realizados pelas clínicas de saúde ocupacional com o uso da telemedicina.

Com esta modalidade a clínica realiza o exame e, com uma solução como a da Portal Telemedicina, os dados são enviados diretamente dos equipamentos médicos, pré-processados por inteligência artificial, que faz uma triagem dos exames mais urgentes, e analisadas por um dos nossos mais de três mil médicos especialistas. 

O laudo é enviado de volta para a clínica em minutos em casos emergenciais. Além dessa agilidade, a plataforma da Portal Telemedicina é a única com integração completa com o SOC, assim o resultado do laudo é incluído de forma automatizada dentro da ficha clínica do colaborador. 

 Saiba mais: 10 Benefícios da Telemedicina para Clínicas Ocupacionais 

Conclusão

A telemedicina é um recurso essencial para modernizar e tornar mais competitivas as instituições de saúde, oferecendo soluções para redução de custos e ampliação da capacidade de atendimento.

A relação médico e paciente também possui ganhos. Além de diagnósticos ainda mais assertivos por parte dos profissionais de saúde, os pacientes têm acesso às consultas e ao diagnóstico médico de onde ele estiver e de forma rápida e segura.

Quer aproveitar essas e outras possibilidades que a telemedicina oferece para a área da saúde? Conheça as soluções da Portal Telemedicina e saiba como implantar os recursos de telemedicina no seu negócio. 

Confira também o nosso e-book gratuito sobre tecnologia na área da saúde e saiba como otimizar processos e modernizar a sua clínica: 

 

Veronica Batista

Verônica Batista é gerente de atendimento na Portal Telemedicina. Graduada em Marketing (PUC/SP) e especializada em Branding (FGV), tem mais de 10 anos de experiência nas áreas de atendimento ao cliente, com foco na área da saúde, marketing e planejamento.

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