Eletroencefalograma: como agilizar o diagnóstico sem perder qualidade

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eletroencefalograma com laudo

O eletroencefalograma com laudo é um exame de extrema importância para detectar doenças e distúrbios cerebrais ou do sistema nervoso central e alterações vasculares que podem colocar o paciente em risco. Ele é bastante requisitado em clínicas médicas de todos os portes. O procedimento é realizado por meio da fixação de eletrodos no couro cabeludo para detecção dos impulsos elétricos cerebrais.

O EEG, como é conhecido, é considerado um exame não invasivo, simples, indolor, sem contraindicações e que pode ser feito em qualquer idade. 

Com as inovações tecnológicas, o exame ganhou ainda mais importância. A qualidade das informações captadas tem ajudado no diagnóstico de diversos problemas cerebrais e também contribui para a aplicação de novas técnicas terapêuticas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Para que o eletroencefalograma com laudo seja eficaz e possibilite um correto tratamento da doença, alguns cuidados são necessários desde o início do procedimento. Veja nesse artigo como é possível otimizar a avaliação e agilizar o diagnóstico e as vantagens de oferecer aos pacientes um exame com laudo de qualidade.

O que é eletroencefalograma com laudo

Eletroencefalograma é o teste que avalia a atividade elétrica do cérebro: pelos impulsos naturalmente gerados pelos neurônios é possível avaliar a normalidade (ou não) do ritmo e da intensidade da atividade cerebral.

Os impulsos elétricos do cérebro são amplificados, captados e registrados por meio de eletrodos, que os enviam para o aparelho de EEG. O exame de eletroencefalograma é divido em três categorias:

  • Eletroencefalograma clínico — principalmente para investigação de queixas relacionadas ao sistema nervoso central, como epilepsia e convulsões;
  • Eletroencefalograma ocupacional — para trabalhadores que irão assumir atividades de risco (motoristas, pilotos de aviões, trabalhadores em altura);
  • Eletroencefalograma com mapeamento cerebral (quantitativo) — inclui o processamento computadorizado dos sinais elétricos do cérebro para investigação de doenças complexas e problemas neurológicos. É mais preciso e com informações de imagem, que ‘desenham’ o local no cérebro atingido com as descargas irregulares.

Leia também: Como a telemedicina ajuda empresas de saúde ocupacional na pandemia

O que pode ser detectado no eletroencefalograma com laudo?

As principais anormalidades procuradas quando se solicita um eletroencefalograma com laudo são as associadas à epilepsia. Além do diagnóstico destas doenças, o exame também possibilita um acompanhamento posterior, avaliando a resposta ao tratamento e o controle após a retirada da medicação.

A avaliação ainda ajuda na investigação das condições neurológicas que precisam ser diferenciadas da epilepsia, na investigação de problemas na medula espinhal ou sistema nervoso no geral e de alguns distúrbios do sono, além de ser usada durante as cirurgias cerebrais ou enquanto o paciente estiver sob o efeito de anestesia. Algumas das doenças ou distúrbios que podem ser identificados são:

 

  • Sangramento anormal (hemorragia)
  • Estrutura anormal no cérebro (como um tumor)
  • Morte de algum tecido que bloqueia o fluxo cerebral (pode ser causado por AVC)
  • Abuso de drogas ou álcool
  • Enxaqueca e outros tipos de cefaleia
  • Epilepsia
  • Distúrbios do sono (como narcolepsia)
  • Edema cerebral

“Sem dúvida, as epilepsias são abordadas farmacologicamente a partir de achados eletroencefalográficos. Além disso, este exame é usado para acompanhamento em casos de coma, morte cerebral, intoxicações e outras condições metabólicas, encefalopatias, seu diagnóstico e evolução. Há também a utilização psiquiátrica do método, principalmente do eletroencefalograma com mapeamento cerebral, pouco divulgado no Brasil, mas usado como respaldo diagnóstico, principalmente na Rússia”, destaca a médica neurologista Carmen Regina Casella.

Como é feito o exame de eletroencefalograma

O EEG é realizado através de eletrodos fixados no couro cabeludo por uma pasta aderente e condutora que capta os sinais elétricos, traduzindo a atividade cerebral.

Geralmente o paciente fica acordado, sentado confortavelmente ou deitado (as posições são pré-definidas e seguem padrões internacionais). Ele deve ficar imóvel, relaxar o máximo que conseguir e, se possível, dormir.

Eletroencefalograma em sono e vigília

Inicialmente é feito um registro da atividade elétrica cerebral com o paciente acordado, mas também deve-se captar os sinais durante a sonolência e o sono — caso seja necessário, o sono será induzido com medicamentos. O registro em todos esses estados aumenta a possibilidade de detecção de anormalidades.

Eletroencefalograma infantil

Embora mais comum em adultos, o eletroencefalograma também pode ser realizado em crianças e até bebês para o monitoramento e investigação, principalmente, de epilepsia e distúrbios da consciência, além de poder indicar se há atrasos no desenvolvimento psicomotor.

Vale ressaltar que o traçado do exame é diferente de acordo com a idade, por isso é importante que estes casos específicos sejam acompanhados por um pediatra ou neurologista com amplo conhecimento técnico sobre o exame.

Quanto tempo dura um eletroencefalograma?

O procedimento dura, em média, 30 minutos, mas pode chegar a 1 hora.

O aparelho de EEG é o responsável por captar as atividades elétricas do cérebro e amplificá-las, elaborando um gráfico das ondulações cerebrais. O aparelho pode ser analógico ou digital.

Se for digital, facilita a realização do eletroencefalograma quantitativo, que usa tecnologia computadorizada e imagens para desenhar um mapa do cérebro e ampliar as possibilidades de diagnóstico.

Cuidados durante o procedimento

O exame deve ser feito por um técnico ou enfermeiro especialista em EEG. A colocação dos eletrodos é primordial. São 23 deles, cada um com espaçamento específico do outro, e todos precisam ser colocados para a transmissão perfeita da atividade elétrica.

Além disso, o monitoramento das condições do paciente durante o procedimento bem como o correto registro de suas atividades anteriores, são imprescindíveis para uma boa captura das atividades elétricas e, por consequência, de um laudo com qualidade.

Antes de realizar o exame, o técnico ou enfermeiro precisa averiguar se o paciente:

  • Praticou atividade física de forma excessiva;
  • Ingeriu medicamentos (saber quais);
  • Fez jejum antes do teste;
  • Ingeriu alimentos ou bebidas com muita cafeína;
  • Tem alguma infecção no couro cabeludo.

Tudo isso pode interferir e até impedir a realização do procedimento e é de inteira responsabilidade do técnico ou enfermeiro levantar essas informações.

Aparelho de eletroencefalograma: como escolher?

Existem diversos tipos de eletroencefalógrafos, alguns até mesmo portáteis. Por ser requisitado na medicina do trabalho para alguns cargos, este exame é comum não só em clínicas, mas também é realizado dentro de grandes empresas que possuem enfermaria própria.

A primeira recomendação na hora de escolher um equipamento é ver se ele é certificado pela Anvisa. Também existem equipamentos analógicos e digitais, sendo que os digitais possuem mais recursos, além da possibilidade de instalação de uma plataforma de telemedicina para conectar o exame com médicos neurologistas para laudar o exame.

Outro ponto importante é ver quantos canais ele dispõe, se tem calibração eletrônica e se tem entrada USB, assim poderá ser utilizado sem necessidade de ligação de energia elétrica, somente com a bateria do notebook.

A Portal Telemedicina trabalha com o Meditron, que além de atender todos esses quesitos, tem um software de fácil usabilidade. Isso é importante porque facilita o manuseio por parte do técnico ou enfermeiro que vai operar o exame.

Outra vantagem é que ele é capaz de armazenar registros de exames internamente, o que possibilita que seja utilizado em locais que esteja sem ou com problemas de sinal de internet.

Como otimizar o exame e agilizar diagnósticos

Já vimos que o eletroencefalograma com laudo é um exame com uma certa complexidade. Por isso, requer cuidados e atenção da clínica com a aparelhagem e os profissionais que irão aplicá-lo.

Para otimizar os procedimentos e dar qualidade ao atendimento, as clínicas médicas já podem contar com algumas soluções inovadoras. Podemos citar a telemedicina com uma das mais importantes nesse quesito.

Leia também: Conheça as principais aplicações da telemedicina na neurologia

Eletroencefalograma com laudo via Telemedicina

Com a telemedicina, as clínicas podem melhorar a realização dos procedimentos laudando remotamente. O exame é feito por técnicos e enfermeiros nas dependências da clínica e enviado pela internet para equipes de médicos especialistas, que analisam o resultado e retornam com o laudo completo, também de forma online.

No caso da plataforma de laudos da Portal Telemedicina, o resultado é encaminhado automaticamente para a nuvem, diminuindo as chances de erro humano e agilizando o processo. Além disso, a tecnologia da Portal é capaz de integrar com todos os equipamentos e sistemas disponíveis no mercado, sejam eles digitais ou analógicos. 

A Portal Telemedicina também dispõe de inteligência artificial (IA) para fazer uma triagem das emergências, colocando os exames em que foram identificadas alterações como prioridade para o médico laudar. Assim, o neurologista consegue emitir o laudo em minutos para casos que requerem ações imediatas.

Outra vantagem dessa tecnologia é o fácil acesso a uma segunda opinião médica, solicitada sempre que há divergência entre o diagnóstico médico e o que é indicado pela IA.

Após a implementação da telemedicina, não será mais preciso contar com especialistas na clínica, como um neurologista, apenas para laudar os exames. A equipe de mais de 5 mil médicos da Portal está disponível 24h por dia e entrega o laudo no mesmo dia ou, em casos de urgência, em questão de minutos após o envio.

Além disso, oferecemos treinamento para os técnicos e enfermeiros aprimorarem a técnica na aplicação dos exames, garantindo ainda mais qualidade nas informações captadas e enviadas, e por consequência, no laudo médico.

Todo o processo de telemedicina é reconhecido e legalizado mundialmente. Na Portal, ele passa pelos protocolos de segurança da informação mais rígidos possíveis (HIPAA e GDPR) e está 100% alinhado com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Vantagens da telemedicina em exames de eletroencefalograma

Ao contratar um serviço de telemedicina, as clínicas médicas podem diminuir os custos dos procedimentos, do processo para confecção dos laudos e do investimento em equipamentos. Além disso, os serviços e os atendimentos ganham em agilidade e qualidade, transformando-se em um diferencial competitivo em relação à concorrência. E como os laudos online são feitos com segurança e velocidade, há chance de atender mais pacientes.

Outra importante vantagem é o armazenamento das imagens e informações dos exames e dos laudos em um ambiente seguro online, atendendo a Resolução RDC/ANVISA n.º 302 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define o armazenamento de laudos médicos por cinco anos, pelas unidades que realizam os procedimentos.

Com isso, também não será mais preciso ocupar o espaço físico com arquivos e pastas,  facilitando a organização de arquivos e pesquisa por informações.

Em resumo, podemos dizer que as vantagens do uso do sistema da telemedicina são:

  1. Otimização do trabalho
  2. Laudos com agilidade e qualidade
  3. Laudos feitos sob demanda
  4. Aluguel de equipamentos de ponta
  5. Proteção e organização de arquivos
  6. Mais facilidade para o atendimento dos pacientes
  7. Aumento no volume de atendimentos

Para saber como implemtar exames de eletroencefalograma com laudo por telemedicina em sua clínica entre em contato com nossos consultores. 

incuca

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