O eletroencefalograma com laudo é um exame de extrema importância para detectar doenças e distúrbios cerebrais ou do sistema nervoso central e alterações vasculares que podem colocar o paciente em risco. Ele é bastante requisitado em clínicas médicas de todos os portes. O procedimento é realizado por meio da fixação de eletrodos no couro cabeludo para detecção dos impulsos elétricos cerebrais.
O EEG, como é conhecido, é considerado um exame não invasivo, simples, indolor, sem contraindicações e que pode ser feito em qualquer idade.
Com as inovações tecnológicas, o exame ganhou ainda mais importância. A qualidade das informações captadas tem ajudado no diagnóstico de diversos problemas cerebrais e também contribui para a aplicação de novas técnicas terapêuticas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Para que o eletroencefalograma com laudo seja eficaz e possibilite um correto tratamento da doença, alguns cuidados são necessários desde o início do procedimento. Veja nesse artigo como é possível otimizar a avaliação e agilizar o diagnóstico e as vantagens de oferecer aos pacientes um exame com laudo de qualidade.
Eletroencefalograma é o teste que avalia a atividade elétrica do cérebro: pelos impulsos naturalmente gerados pelos neurônios é possível avaliar a normalidade (ou não) do ritmo e da intensidade da atividade cerebral.
Os impulsos elétricos do cérebro são amplificados, captados e registrados por meio de eletrodos, que os enviam para o aparelho de EEG. O exame de eletroencefalograma é divido em três categorias:
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As principais anormalidades procuradas quando se solicita um eletroencefalograma com laudo são as associadas à epilepsia. Além do diagnóstico destas doenças, o exame também possibilita um acompanhamento posterior, avaliando a resposta ao tratamento e o controle após a retirada da medicação.
A avaliação ainda ajuda na investigação das condições neurológicas que precisam ser diferenciadas da epilepsia, na investigação de problemas na medula espinhal ou sistema nervoso no geral e de alguns distúrbios do sono, além de ser usada durante as cirurgias cerebrais ou enquanto o paciente estiver sob o efeito de anestesia. Algumas das doenças ou distúrbios que podem ser identificados são:
“Sem dúvida, as epilepsias são abordadas farmacologicamente a partir de achados eletroencefalográficos. Além disso, este exame é usado para acompanhamento em casos de coma, morte cerebral, intoxicações e outras condições metabólicas, encefalopatias, seu diagnóstico e evolução. Há também a utilização psiquiátrica do método, principalmente do eletroencefalograma com mapeamento cerebral, pouco divulgado no Brasil, mas usado como respaldo diagnóstico, principalmente na Rússia”, destaca a médica neurologista Carmen Regina Casella.
O EEG é realizado através de eletrodos fixados no couro cabeludo por uma pasta aderente e condutora que capta os sinais elétricos, traduzindo a atividade cerebral.
Geralmente o paciente fica acordado, sentado confortavelmente ou deitado (as posições são pré-definidas e seguem padrões internacionais). Ele deve ficar imóvel, relaxar o máximo que conseguir e, se possível, dormir.
Inicialmente é feito um registro da atividade elétrica cerebral com o paciente acordado, mas também deve-se captar os sinais durante a sonolência e o sono — caso seja necessário, o sono será induzido com medicamentos. O registro em todos esses estados aumenta a possibilidade de detecção de anormalidades.
Embora mais comum em adultos, o eletroencefalograma também pode ser realizado em crianças e até bebês para o monitoramento e investigação, principalmente, de epilepsia e distúrbios da consciência, além de poder indicar se há atrasos no desenvolvimento psicomotor.
Vale ressaltar que o traçado do exame é diferente de acordo com a idade, por isso é importante que estes casos específicos sejam acompanhados por um pediatra ou neurologista com amplo conhecimento técnico sobre o exame.
O procedimento dura, em média, 30 minutos, mas pode chegar a 1 hora.
O aparelho de EEG é o responsável por captar as atividades elétricas do cérebro e amplificá-las, elaborando um gráfico das ondulações cerebrais. O aparelho pode ser analógico ou digital.
Se for digital, facilita a realização do eletroencefalograma quantitativo, que usa tecnologia computadorizada e imagens para desenhar um mapa do cérebro e ampliar as possibilidades de diagnóstico.
O exame deve ser feito por um técnico ou enfermeiro especialista em EEG. A colocação dos eletrodos é primordial. São 23 deles, cada um com espaçamento específico do outro, e todos precisam ser colocados para a transmissão perfeita da atividade elétrica.
Além disso, o monitoramento das condições do paciente durante o procedimento bem como o correto registro de suas atividades anteriores, são imprescindíveis para uma boa captura das atividades elétricas e, por consequência, de um laudo com qualidade.
Antes de realizar o exame, o técnico ou enfermeiro precisa averiguar se o paciente:
Tudo isso pode interferir e até impedir a realização do procedimento e é de inteira responsabilidade do técnico ou enfermeiro levantar essas informações.
Existem diversos tipos de eletroencefalógrafos, alguns até mesmo portáteis. Por ser requisitado na medicina do trabalho para alguns cargos, este exame é comum não só em clínicas, mas também é realizado dentro de grandes empresas que possuem enfermaria própria.
A primeira recomendação na hora de escolher um equipamento é ver se ele é certificado pela Anvisa. Também existem equipamentos analógicos e digitais, sendo que os digitais possuem mais recursos, além da possibilidade de instalação de uma plataforma de telemedicina para conectar o exame com médicos neurologistas para laudar o exame.
Outro ponto importante é ver quantos canais ele dispõe, se tem calibração eletrônica e se tem entrada USB, assim poderá ser utilizado sem necessidade de ligação de energia elétrica, somente com a bateria do notebook.
A Portal Telemedicina trabalha com o Meditron, que além de atender todos esses quesitos, tem um software de fácil usabilidade. Isso é importante porque facilita o manuseio por parte do técnico ou enfermeiro que vai operar o exame.
Outra vantagem é que ele é capaz de armazenar registros de exames internamente, o que possibilita que seja utilizado em locais que esteja sem ou com problemas de sinal de internet.
Já vimos que o eletroencefalograma com laudo é um exame com uma certa complexidade. Por isso, requer cuidados e atenção da clínica com a aparelhagem e os profissionais que irão aplicá-lo.
Para otimizar os procedimentos e dar qualidade ao atendimento, as clínicas médicas já podem contar com algumas soluções inovadoras. Podemos citar a telemedicina com uma das mais importantes nesse quesito.
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Com a telemedicina, as clínicas podem melhorar a realização dos procedimentos laudando remotamente. O exame é feito por técnicos e enfermeiros nas dependências da clínica e enviado pela internet para equipes de médicos especialistas, que analisam o resultado e retornam com o laudo completo, também de forma online.
No caso da plataforma de laudos da Portal Telemedicina, o resultado é encaminhado automaticamente para a nuvem, diminuindo as chances de erro humano e agilizando o processo. Além disso, a tecnologia da Portal é capaz de integrar com todos os equipamentos e sistemas disponíveis no mercado, sejam eles digitais ou analógicos.
A Portal Telemedicina também dispõe de inteligência artificial (IA) para fazer uma triagem das emergências, colocando os exames em que foram identificadas alterações como prioridade para o médico laudar. Assim, o neurologista consegue emitir o laudo em minutos para casos que requerem ações imediatas.
Outra vantagem dessa tecnologia é o fácil acesso a uma segunda opinião médica, solicitada sempre que há divergência entre o diagnóstico médico e o que é indicado pela IA.
Além disso, oferecemos treinamento para os técnicos e enfermeiros aprimorarem a técnica na aplicação dos exames, garantindo ainda mais qualidade nas informações captadas e enviadas, e por consequência, no laudo médico.
Todo o processo de telemedicina é reconhecido e legalizado mundialmente. Na Portal, ele passa pelos protocolos de segurança da informação mais rígidos possíveis (HIPAA e GDPR) e está 100% alinhado com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Ao contratar um serviço de telemedicina, as clínicas médicas podem diminuir os custos dos procedimentos, do processo para confecção dos laudos e do investimento em equipamentos. Além disso, os serviços e os atendimentos ganham em agilidade e qualidade, transformando-se em um diferencial competitivo em relação à concorrência. E como os laudos online são feitos com segurança e velocidade, há chance de atender mais pacientes.
Com isso, também não será mais preciso ocupar o espaço físico com arquivos e pastas, facilitando a organização de arquivos e pesquisa por informações.
Em resumo, podemos dizer que as vantagens do uso do sistema da telemedicina são:
Para saber como implemtar exames de eletroencefalograma com laudo por telemedicina em sua clínica entre em contato com nossos consultores.
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