Já teve uma dor de cabeça e pesquisou sobre o sintoma na internet? Recorrer aos sites de busca para saber mais sobre possíveis doenças é algo relativamente comum. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40% dos brasileiros realizam o que pode ser chamado de autodiagnóstico.
Contudo, essa prática pode ser bastante perigosa. Os resultados das buscas online não são sempre confiáveis e podem levar o paciente a se automedicar e complicar uma situação que poderia ser rapidamente revertida com o apoio de uma equipe de saúde. Neste artigo, você vai entender por que o autodiagnóstico não é indicado e a importância de consultar um médico para obter um diagnóstico preciso.
O autodiagnóstico é o nome dado à prática de identificar sintomas e doenças no próprio corpo. A partir de observação e pesquisa pessoal — normalmente na internet —, o paciente tira conclusões por si mesmo acerca de uma suposta condição médica que ele acredita apresentar.
Ao pesquisar sintomas comuns, como febre ou dor de cabeça, o buscador retorna com respostas de possíveis doenças relacionadas. Mas esses resultados são perigosos.
As informações encontradas online consideram sintomas gerais, mas não levam em conta as características individuais de cada paciente e as variáveis que podem alterar um diagnóstico, como hábitos alimentares e prática de exercícios físicos.
Um estudo publicado no periódico The Medical Journal of Australia analisou 36 indicadores internacionais e identificou que o diagnóstico correto é o primeiro resultado das buscas em apenas 36% dos casos.
Outro problema é a profusão de conteúdos que estão, muitas vezes, incorretos. Conforme informações da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em uma análise de 1.152 vídeos sobre cardiologia publicados no YouTube, pesquisadores do Centro Universitário de Volta Redonda identificaram que apenas 4% dos conteúdos estavam corretos.
As imprecisões dos resultados de buscas online levam ao atraso na descoberta do problema e, consequentemente, no início do tratamento adequado, o que pode agravar o quadro. A partir do que é encontrado na internet, também é muito comum que pacientes se automediquem, causando complicações ainda maiores. De acordo com o ICTQ, essa também é uma prática muito comum entre os brasileiros: 79% tomam remédios por conta própria, sem recomendação médica.
Como mencionado anteriormente, a pesquisa do ICTQ revela que 40% dos brasileiros praticam o autodiagnóstico. Segundo o fundador do instituto, Marcus Vinicius de Andrade, a facilidade de acesso à internet e a consolidação dos mecanismos de busca como “oráculos” são alguns dos principais fatores que levam os pacientes, especialmente os mais jovens, a abandonar os consultórios médicos e laboratórios de exames em todo o Brasil.
A pesquisa mostra que pacientes das gerações mais novas, em especial das classes A e B, são os que mais trocam o atendimento médico pelas pesquisas online — o que pode estar relacionado a um estilo de vida cada vez mais digital e imediato, em que a busca no smartphone é a primeira coisa que o paciente faz ao perceber um sintoma.
Além disso, a pandemia pode ter agravado o cenário. Evitando sair de casa, especialmente para ir até hospitais ou clínicas, muitas pessoas recorreram aos mecanismos de busca para identificar sozinhas seus sintomas e doenças. Muitas terapias medicamentosas também foram amplamente divulgadas e adotadas por pacientes, mesmo sem comprovação científica, colocando o autodiagnóstico e a automedicação entre as principais preocupações dos profissionais de saúde.
Para ter um diagnóstico preciso e acelerar o tratamento, é indispensável que os pacientes procurem um médico, clínico geral ou especialista que analise o problema e oriente da maneira adequada.
Por meio de atendimentos virtuais, médicos de diferentes especialidades realizam consultas com pacientes de qualquer lugar do Brasil, a qualquer hora e dia da semana. Essa é uma boa opção para pacientes que apresentam sintomas leves e que buscam orientações em relação ao tratamento e medicação necessários.
A teleconsulta foi essencial durante a pandemia de covid-19 para evitar a exposição a riscos, e segue como uma alternativa ágil, prática e segura de consultar um médico sem precisar se deslocar até uma unidade de saúde.
Pensando em ampliar cada vez mais o acesso à saúde e ao atendimento de qualidade, a Portal Telemedicina desenvolveu a plataforma SOS Portal, aplicativo que reúne milhares de médicos disponíveis para atendimento online.
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