A inserção desta tecnologia não só permite a ampliação do atendimento, como garante a segurança e armazenamento dos dados e informações dos pacientes, além de ampliar a equipe de atendimento da organização, que pode passar a contar também com os melhores especialistas neste tipo de avaliação.
Com a telerradiologia, a clínica de saúde ocupacional deixa de se preocupar com atrasos de entrega dos laudos aos pacientes, já que, dependendo do serviço contratado, pode passar a receber os laudos no mesmo dia do envio. Confira a seguir como funciona a telerradiologia, de que forma ela facilita o dia a dia das clínicas ocupacionais e o que é necessário para implementar este tipo de serviço.
Telerradiologia é uma das áreas da Telemedicina. De forma simplificada, pode-se dizer que consiste na emissão de laudos de exames de imagem, como Raios-X, Densitometria Óssea, Mamografia, Ressonância Magnética e Tomografia à distância por meio da tecnologia.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), telerradiologia é “a prática de transmissão de imagens radiológicas de pacientes entre diferentes locais para a produção de um relatório médico, uma segunda opinião de especialista ou uma revisão clínico-radiológica”.
Este serviço é utilizado, principalmente, por clínicas e hospitais que querem agilizar o atendimento e contar com especialistas da área do corpo a ser investigada sem precisar arcar com o alto custo de manter estes profissionais no quadro de funcionários.
Além disso, a telerradiologia tem contribuído para ampliação do acesso a serviços de saúde em regiões onde faltam especialistas para atender a população. Este serviço vem sendo utilizado pelo poder público para melhorar o atendimento na saúde básica e garantir que algumas comunidades isoladas tenham acesso a profissionais especializados.
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
A obrigatoriedade de seguir o PCMSO é estabelecida na Norma Regulamentadora (NR) 7 do Ministério do Trabalho e Emprego. O programa orienta, por exemplo, que trabalhadores expostos a aerodispersóides (poeiras) fibrogênicos (sílicas, asbesto) e não fibrogênicos (fumos, gases, vapores) no ambiente de trabalho façam, entre outros exames, telerradiografia do tórax no momento de admissão e repitam este procedimento regularmente por período estipulado de acordo com o tempo de exposição. Isso porque esses colaboradores estão mais suscetíveis a desenvolver doenças respiratórias.
A NR 7 também prevê radiografias de articulações coxo femorais e escápulo umerais a trabalhadores expostos a condições hiperbáricas, ou seja, que exercem atividades em uma pressão atmosférica maior do que a considerada normal.
Além destes exames de rotina previstos em lei, as clínicas de saúde ocupacional têm a demanda de exames de imagem para acompanhamento de acidentes e doenças do trabalho, como dorsalgias e lesões por esforço repetitivo. E esse número é alto. O Brasil está entre os cinco primeiros países com mais acidentes de trabalho, conforme o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.
As clínicas de saúde ocupacional atuam em várias frentes, mas em resumo são responsáveis pela realização de exames nas seguintes situações:
Os tipos de avaliações realizadas e a periodicidade varia de acordo com os riscos que os trabalhadores são expostos em suas ocupações.
Existem dois tipos principais de situações que podem afastar os trabalhadores: acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, ou seja, que foram desenvolvidas ao longo do tempo de dedicação ao ofício.
No caso das doenças acidentárias, o Brasil tem um dos índices mais altos do mundo. Em 2017, fraturas em diferentes regiões do corpo foram responsáveis pelo afastamento de pelo menos 282 mil trabalhadores, segundo dados levantados pela Secretaria da Previdência.
No topo do ranking de principais motivos para afastamentos acidentários está a dorsalgia. Luxações e outros transtornos de discos intervertebrais também aparecem nesta lista.
Estes números ajudam a entender por que há sobrecarga em clínicas de saúde ocupacional em relação aos exames de imagem. A telerradiologia surge como alternativa para que estes estabelecimentos possam aumentar o número de atendimentos, além de qualificar os resultados dos exames.
Ao contratar um serviço de telerradiologia, a clínica de saúde ocupacional pode ampliar o número de atendimentos voltando os profissionais antes responsáveis pela emissão de laudos para outras áreas, como o atendimento, por exemplo.
Além disso, ganha agilidade na emissão destes resultados. Os médicos da Portal Telemedicina, por exemplo, analisam os exames e emitem laudos no mesmo dia. Para casos urgentes disponibiliza o mesmo em até uma hora após o exame.
Outro diferencial da Portal Telemedicina é ter em seu quadro de colaboradores médicos das diferentes áreas da medicina, graduados nas melhores instituições de ensino do país, disponíveis 24 horas por dia. Um trabalho de excelência que passa a fazer parte da clínica contratante também.
Outro benefício com este tipo de tecnologia é a segurança e a facilidade de armazenamento de dados, algo fundamental e exigido por lei às clínicas de saúde ocupacional. Com um sistema seguro como o da Portal Telemedicina, além de reduzir pilhas de papéis, estes empreendimentos reduzem risco de perder dados importantes dos pacientes.
O sistema da Portal atende a Resolução RDC/ANVISA n.º 302 de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define o armazenamento de laudos médicos pelas unidades que realizam os procedimentos.
Na Portal Telemedicina essa substituição não é necessária, já que a empresa conta com tecnologia IoT (internet das coisas). O software da empresa permite que mesmo aqueles equipamentos mais antigos e analógicos possam transmitir dados para a nuvem da Portal. Assim a tecnologia pode ser implementada nas máquinas que a clínica já tem disponíveis.
Veja neste artigo da Portal Telemedicina cinco dicas de tecnologias para modernizar a sua clínica de saúde ocupacional.
Para implementar a telerradiologia no consultório é preciso contratar um serviço de telemedicina. Assim, os exames continuam sendo realizados como habitualmente nas clínicas ocupacionais, porém os profissionais responsáveis pela aplicação dos mesmos serão treinados para utilizar a nova tecnologia.
Os dados obtidos no exame são convertidos em arquivos DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) de padrão mundial e enviados para o sistema PACS homologado pela Anvisa e em seguida para o serviço de telemedicina. Isso tudo é feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina e de forma automática, sem que um profissional precise passar os dados para o sistema.
A Portal Telemedicina envia os laudos para a clínica em até uma hora para casos urgentes e em no mesmo dia para os demais. Caso a clínica prefira, a logomarca da empresa é inserida no laudo. Conheça o sistema para fazer um orçamento e esclarecer as suas dúvidas com nossos profissionais.
Os exames de imagem têm alta demanda e fazem parte da rotina das clínicas voltadas à saúde do trabalhador. Essa alta demanda dificulta a agilidade na entrega desses resultados. Dessa forma, a telerradiologia tem contribuído com o aumento da produtividade, além de garantir maior qualidade ao exame ao colocar especialistas de diferentes áreas em contato direto com as clínicas de saúde ocupacional.
Outro ponto de destaque é que ao contratar um serviço de telemedicina para a prática da telerradiologia, a clínica de saúde ocupacional não precisa mais se preocupar com o armazenamento dos dados destes exames, que passam a ser responsabilidade do serviço contratado.
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