Medicina do Trabalho

Saúde ocupacional na indústria: como otimizar processos e custos

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saúde ocupacional na indústria

Sabemos que zelar pela saúde e segurança ocupacional é um dever de toda empresa, independente do porte ou área de atuação. Porém, dentre uma variedade de atividades laborais, é normal que existam atividades com gravidades diferentes as quais os colaboradores estão expostos. Algumas atividades envolvem maiores riscos físicos para o trabalhador que outras, por isso requer maior atenção dos gestores, como é o caso da indústria.

No Brasil, a Norma Regulamentadora n°4 (NR-4), estabelece o grau de risco que os trabalhadores de cada empresa — por classificação da atividade principal — estão expostos. O grau de risco é uma escala numérica de 1 a 4 e esse valor define quais são as obrigações da empresa para estar em dia com as leis trabalhistas.

Grande parte das indústrias estão enquadradas no grau de risco 3 ou 4. Além de outras obrigações comuns às demais empresas, a depender do número de colaboradores, elas também possuem a obrigatoriedade de: 

  • Manter uma rotina de exames periódicos conforme o grau de risco da atividade
  • Possuir ambulatório de saúde ocupacional (indústria da construção acima de 50 funcionários)
  • Possuir na equipe:

          – Técnico (a) em Segurança do Trabalho;

          – Engenheiro (a) de Segurança do Trabalho (para grau 3 acima de 501 funcionários, grau 4 acima de 101);

          – Auxiliar/Técnico (a) em Enfermagem do Trabalho (para grau 3 acima de 1.001 funcionários e grau 4 acima de 101);

          – Enfermeiro (a) do Trabalho (acima de 3.501 funcionários);

          – Médico do trabalho (grau 3 acima de 501 e grau 4 acima de 201 funcionários).

Toda essa estrutura de saúde ocupacional deve ser custeada pela empresa, assim como é feito com os exames admissionais e demissionais. Esse custo pode ser bem alto, dependendo do número de pessoas contratadas no regime CLT. 

Além dos custos dos exames em si, a saúde ocupacional na indústria ainda possui outros processos que devem ser gerenciados para reduzir o impacto na própria produção da empresa que são: 

  • Transporte dos colaboradores para realização dos exames, quando terceirizados;
  • Ausência desses colaboradores na linha de produção enquanto realizam exames;
  • Agilidade no atendimento em caso de acidente.

Como otimizar a saúde ocupacional na indústria

Para gerir toda essa estrutura e evitar prejuízos tanto financeiros quanto, principalmente, para a saúde do trabalhador, muitas indústrias investem em um ambulatório de saúde ocupacional interno, a fim de prestar uma assistência mais ágil e efetiva para seu time.

Em geral, esses ambulatórios contam com um profissional de saúde a disposição podendo ser um médico, enfermeiro, técnico em enfermagem ou todos — de acordo com a exigência da NR-4 —, além de kits de primeiros socorros e equipamentos necessários para atendimentos pontuais. 

Uma forma de otimizar esses recursos com pouco investimento adicional e ainda vencer os desafios apresentados anteriormente em relação aos processos é utilizando a telemedicina. 

A telemedicina já é uma realidade no Brasil desde 1994, e atualmente pode auxiliar a saúde ocupacional na indústria tanto no diagnóstico de exames quanto no atendimento a pacientes de forma remota, utilizando-se da tecnologia. 

Boa parte dos exames admissionais e periódicos para a maioria das funções laborais na indústria são realizados por um técnico em enfermagem ou enfermeiro e laudados por um médico. Aqui na Portal telemedicina, por exemplo, nossos clientes de saúde ocupacional contam com laudos de: 

  • Acuidade visual
  • Eletrocardiograma
  • Eletroencefalograma
  • Espirometria
  • Teste ergométrico
  • Mapa
  • Holter
  • Mamografia
  • Tomografia
  • Ressonância magnética

Com a nossa solução, o exame é laudado remotamente por um médico e a empresa contratante paga apenas por laudo, a um custo acessível. Nossos laudos são emitidos em até 24h após a realização do exame. Além da agilidade, a plataforma de laudos faz integração direta com 90% dos equipamentos disponíveis no mercado, sem a necessidade de digitação do exame e também é integrado ao SOC – Software de Saúde Ocupacional.

Neste caso a empresa investe apenas nos equipamentos para realização presencial do exame. Esses podem ser adquiridos, alugados ou concedidos no regime de comodato. Para indústrias com diversas plantas, os equipamentos podem até fazer um rodízio entre as unidades, ajustando as agendas de exames e evitando assim a ociosidade do mesmo. 

Vantagens da telemedicina na saúde ocupacional na indústria

Ao realizar os exames na própria unidade é possível evitar transtornos e custos com o deslocamento dos colaboradores e dar mais agilidade para o atendimento e maior controle para os gestores de saúde ocupacional. 

Outra vantagem da Portal telemedicina que auxilia na otimização dos processos de saúde ocupacional na indústria é o nosso aplicativo de teleconsultas, o SOS Portal. Com o SOS Portal em apenas um clique os colaboradores têm acesso a médicos e receituários sem sair da empresa e podem realizar consultas e tirar dúvidas online, sem deslocamentos desnecessários. 

É possível contratar o serviço de teleconsulta como benefício para o colaborador ou em outros casos para teleinterconsulta. Na teleinterconsulta, um médico auxilia o profissional de saúde que está dentro da empresa como proceder em caso de emergência médica, por exemplo. 

Se você é um profissional de Segurança e Saúde do Trabalho e atua no setor industrial, leve essa ideia para o seu time e otimize os recursos já existentes na sua empresa para garantir ainda mais qualidade de vida e segurança para os colaboradores.

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Geysa Xavier

Administradora e especialista em inovação com ampla experiência em estratégia para os setores de saúde e tecnologia. Atua como analista de marketing digital na Portal Telemedicina.

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