Você já ouviu falar em tromboembolismo pulmonar? Também chamado de embolia pulmonar, esse problema ocorre quando um coágulo de sangue se desloca até os pulmões, provocando um bloqueio arterial pulmonar. É uma emergência médica grave, mas que pode ser evitada e tratada com rapidez.
Neste post, vamos responder às principais dúvidas sobre o TEP: o que é, como identificar, quem corre mais risco, quais os tratamentos disponíveis e como a telemedicina pode ajudar no acompanhamento.
O que é tromboembolismo pulmonar?
O tromboembolismo pulmonar (TEP) acontece quando um coágulo no pulmão bloqueia uma ou mais artérias pulmonares, dificultando a passagem do sangue e comprometendo a oxigenação do corpo. Esse coágulo geralmente se forma nas pernas (na chamada trombose venosa profunda) e migra até os pulmões pela corrente sanguínea.
Essa obstrução pode causar infarto pulmonar, sobrecarga no coração e até levar à morte se não for tratada rapidamente. Por isso, reconhecer os sinais e agir com rapidez é essencial.
O TEP está associado à tríade de Virchow:
Hereditários | Adquiridos |
Mutação do fator V Leiden | Cirurgias prolongadas |
Deficiência de proteína C/S | Uso de anticoncepcionais hormonais |
Antitrombina III baixa | Câncer e quimioterapia |
COVID-19 e infecções graves |
Populações vulneráveis: Idosos (>75 anos), gestantes, pacientes oncológicos e portadores de doenças crônicas (ex.: insuficiência cardíaca).
Leia também: Saiba tudo sobre mancha no pulmão
Nem sempre o TEP dá sinais claros, mas há sintomas que podem servir de alerta. Abaixo, listamos os principais:
Diversas condições aumentam o risco de trombose e, consequentemente, de tromboembolismo pulmonar. Veja os principais fatores de risco:
Esses fatores favorecem a formação de coágulos no sangue, que podem chegar até os pulmões.
O diagnóstico é feito em etapas:
Exame | Função |
D-dímero | Detecta produtos da degradação de coágulos (alto valor sugere TEP). |
AngioTC de tórax | Padrão-ouro para visualizar coágulos. |
Ecocardiograma | Avalia sobrecarga do ventrículo direito. |
Importante: Exames normais não descartam TEP em pacientes de alto risco!
O tratamento deve ser iniciado imediatamente após a suspeita:
Saiba mais: Tudo sobre tosse psicogênica
A prevenção é fundamental, principalmente para quem já teve um episódio anterior de embolia pulmonar. As estratégias incluem:
Estratégia | Indicação |
Meias de compressão | Viagens longas, pós-cirurgia. |
Anticoagulantes profiláticos | Pacientes hospitalizados, câncer. |
Atividade física regular | Reduz estase venosa. |
Dica: Em viagens de avião, levante a cada 2 horas e hidrate-se!
A telemedicina vem se mostrando uma aliada poderosa no cuidado pós-alta. Veja como ela pode ajudar:
📱 Plataformas como o SOS Portal conectam pacientes a médicos 24h por dia, com laudos e orientações rápidas.
O tromboembolismo pulmonar é uma condição séria, mas com prevenção, diagnóstico ágil e tratamento correto, é possível evitar complicações graves. Conhecer os sintomas e agir rapidamente diante de sinais como falta de ar súbita pode fazer toda a diferença.
Se você ou alguém próximo apresenta fatores de risco ou sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente. Sua saúde vascular agradece.
Tromboembolia pulmonar, também conhecida como tromboembolismo pulmonar (TEP), é uma condição grave caracterizada pelo bloqueio de uma ou mais artérias dos pulmões por um coágulo sanguíneo (trombo) que se desloca de outra parte do corpo, geralmente nas veias profundas das pernas ou da pelve. Esse bloqueio dificulta a passagem de sangue pelos pulmões, reduz a oxigenação do organismo e pode levar a complicações sérias ou até à morte se não for tratado rapidamente.
Tromboembolismo pulmonar significa a obstrução de uma artéria pulmonar por um êmbolo, geralmente um coágulo de sangue, que se formou em outra parte do corpo e viajou pela corrente sanguínea até os pulmões. Esse evento impede o fluxo normal de sangue, podendo causar sintomas como falta de ar, dor no peito e, em casos graves, colapso circulatório.
O tromboembolismo pulmonar é causado, na maioria das vezes, por coágulos sanguíneos que se formam nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda) ou da pelve e se deslocam até os pulmões. Os principais fatores de risco incluem imobilização prolongada (viagens longas, pós-cirurgia), câncer, uso de anticoncepcionais, gravidez, tabagismo, obesidade, idade avançada, doenças cardíacas ou pulmonares, histórico familiar de trombose e condições genéticas de hipercoagulabilidade. Outras causas menos comuns são embolia por gordura, ar, líquido amniótico ou células tumorais.
Teresina (PI) – O estado do Piauí deu mais um passo importante rumo à consolidação…
A tosse psicogênica é uma tosse persistente sem causa física aparente, causada por fatores emocionais…
O CID A09 é o código da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) utilizado para identificar…
A pneumonia atinge mais de 2 milhões de brasileiros por ano, segundo o Ministério da…
O burnout materno, também conhecido como esgotamento materno, é um fenômeno cada vez mais reconhecido…
A dúvida “médico pode ser MEI?” é recorrente entre profissionais da saúde, principalmente recém-formados que…