A telemedicina e o aprendizado de máquinas têm elevado o nível de precisão em diagnósticos e permitido que a saúde de qualidade chegue até mesmo a comunidades situadas em áreas mais remotas. O futuro do atendimento médico envolve o uso de inteligência artificial cada vez mais aprimorado como suporte para os profissionais da área.
Para explicar melhor como inteligência artificial e machine learning têm contribuído para o avanço da área, separamos cinco práticas revolucionárias que já estão sendo realizadas hoje na medicina com o uso da tecnologia.
A seguir, veja cinco atividades que já estão em desenvolvimento e sendo aplicadas na prática que tendem a se disseminar nos próximos anos e trazer mudanças consistentes para a saúde pública:
Imagine que um paciente chega a uma unidade de saúde com dor no peito e sinais de infarto do miocárdio e o atendimento de emergência com um cardiologista mais próximo fique a mais de uma hora de distância?
O tempo desse deslocamento pode ser fatal. Hoje, com a telemedicina, é possível disponibilizar cardiologistas 24 horas por dia e em todos os dias da semana a qualquer região.
Na Portal Telemedicina, o telediagnóstico tem salvado a vida de milhares de pessoas. No município de Tarumã, no interior de São Paulo, um ano após a implementação da nossa solução realizada em parceria com a iSalut, a cidade já havia reduzido o número de mortes por infarto em 45%.
Isso foi possível graças à implementação da tecnologia da Portal em equipamentos de realização de eletrocardiograma (ECG) nas unidades básicas de saúde da cidade.
Hoje, quando os profissionais habilitados fazem o ECG em um paciente, os dados deste exame são enviados de forma automatizada a um sistema conectado a 3 mil médicos de diferentes especialidades.
Os algoritmos de machine learning e inteligência artificial são capazes de detectar com 95% de precisão quando o exame tem alguma alteração que exige ação rápida e faz uma triagem, colocando-o como prioridade.
Desta forma, é possível emitir o laudo para o profissional na outra ponta em até cinco minutos. Caso seja necessário alguma intervenção rápida, o médico cardiologista entra em contato por videoconferência com o profissional que está atendendo o paciente e passa orientações de como proceder para estabilizar o quadro até que ele seja encaminhado a uma emergência.
Com o surgimento de máquinas com inteligência artificial capaz de desvendar dados com maior precisão pode vir a dúvida: mas será possível que elas substituam o atendimento humano? A resposta é não.
A tecnologia está à favor e a serviço dos médicos para aprimorar o seu trabalho e trazer um refinamento ou nível de detalhamento que o ser humano não é capaz de exercer.
Nada substitui o contato físico, o exame clínico e o olhar do médico. Inicialmente, há uma tendência natural de tecnologias avançadas causarem certo estranhamento e medo de que máquinas afastem o relacionamento entre médico e paciente, mas o futuro do atendimento médico com telemedicina propõe exatamente o contrário.
As novas tecnologias surgem para dar uma velocidade e suporte que irão permitir que os profissionais possam focar no atendimento clínico e ampliar a atenção ao paciente.
Hoje, a telemedicina pode ser usada, por exemplo, para que o profissional:
Leia também: Conheça o SOS Portal, a solução de teleconsulta da Portal Telemedicina
A inteligência artificial e os algoritmos de machine learning têm tido papel fundamental na detecção de algumas doenças. Com uma base de dados composta por centenas de milhares de resultados com e sem alterações e uma precisão milimétrica, eles conseguem indicar, por exemplo, quando há sinais suspeitos de câncer em um exame de imagem.
Um nódulo cancerígeno pode ser milimétrico na fase inicial, o que faz com que um médico tenha dificuldade de identificá-lo a olho nu em uma mamografia ou ressonância magnética, por exemplo, ou tenha dúvidas sobre o diagnóstico.
Os algoritmos de inteligência artificial são um importante suporte para estes casos ao indicar quando há uma possível alteração em um resultado.
No caso de câncer, qualquer que seja o tipo, quanto mais no início do desenvolvimento for a detecção da doença, mais chances de sucesso no tratamento. Por isso, este é um exemplo claro de como a I.A e machine learning podem contribuir com o futuro do atendimento médico para reduzir o número de mortes causadas por essa doença.
Esse futuro do atendimento médico foi trazido para o presente mais rápido com o avanço da Covid-19. Os algoritmos da Portal Telemedicina, por exemplo, foram treinados para identificar casos de Covid-19 em exames de imagem e chegam a 90% de precisão.
Com esse apoio eles aumentam a produtividade dos médicos na realização dos laudos e permitem uma agilidade crucial para um início rápido do tratamento e afastamento desse paciente do convívio social, medida importante para reduzir a transmissibilidade para outras pessoas.
Quanto tempo uma pessoa leva para subir dados de um exame para o sistema? Por meio da automatização de dados, hoje os próprios equipamentos médicos fazem isso em segundos e sem riscos de que algum erro de digitação possa ocorrer neste caminho.
Quanto tempo leva até que um exame seja enviado a um médico e volte para um paciente? Em locais onde não há especialistas isso pode levar dias, pois há necessidade de fazer o encaminhamento a outro município.
Hoje com a telemedicina estes e outros processos foram automatizados, o que aumenta a produtividade dos médicos, enfermeiros e técnicos que realizam exames.
A tecnologia de ponta desenvolvida pela Portal Telemedicina para a emissão de laudos, por exemplo, aumenta em até 10x a agilidade dos médicos em realizar telediagnósticos. Lembrando que a telemedicina não chegou para substituir o médico, mas sim para ser uma ferramenta a mais, reduzindo custos, prazos e distâncias, permitindo que através da tecnologia as barreiras demográficas sejam rompidas e o atendimento médico se torne em larga escala acessível a todo lugar, de qualquer lugar, sendo uma verdadeira central médica online.
Um dos grandes desafios da medicina hoje é a conexão e cruzamento de dados entre diferentes sistemas durante o atendimento a um paciente.
Para ilustrar, imagine que João é um paciente com suspeita de pneumonia. Ele vai até um pronto-atendimento, realiza um exame raio-x que constata que ele está com a doença. Após alguns dias de tratamento, João piora e procura atendimento em outro pronto-atendimento.
João não tem o exame raio-x realizado impresso e o médico que está lhe atendendo não tem acesso ao sistema onde o exame foi incluso na outra clínica.
Assim, o médico pede para que ele realize um novo exame, se expondo novamente a radiação e aumentando os gastos. Além disso, para saber que medicação João está usando, é preciso que ele leve a prescrição do médico anterior.
Agora imagine que os sistemas destes dois pronto-atendimentos de João fossem conectados um ao outro, assim como ao mesmo sistema da unidade básica de saúde onde João consulta há anos.
Ao chegar ao segundo médico, com um simples clique ele já teria acesso ao exame de imagem de João, seu histórico médico, remédios que ele faz uso contínuo, entre outras informações.
Essa conexão entre sistemas é o grande desafio para o futuro do atendimento médico e já está sendo desenvolvida pela Portal Telemedicina. Hoje a tecnologia da Portal se conecta a 90% dos equipamentos existentes no mercado. Isso é uma solução única e que promete gerar avanços significativos para a área médica.
Como é possível perceber, o futuro da telemedicina já é realidade no momento atual na Portal Telemedicina. Com a utilização de nuvem e inteligência artificial conseguimos levar acesso à medicina de qualidade a milhões de pessoas no mundo todo.
E os exemplos citados acima são só alguns entre uma série de formas como a tecnologia pode revolucionar, e muito, a saúde pública e privada e trazer impacto no aumento do bem-estar e qualidade de vida das pessoas.
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