Diagnosticar a fibrilação atrial no ECG, o eletrocardiograma, principal exame utilizado para identificar a doença, é de fundamental importância para se chegar a laudos que salvam vidas.
Com a leitura dos gráficos gerados durante o exame, é possível, por exemplo, detectar um AVC, ou até o principio de um infarto, consequências da fibrilação que podem levar à morte.
No texto a seguir, mostramos não somente a importância do diagnóstico precoce da doença, mas também como agilizar laudos e acelerar processos com a ajuda da telemedicina. Boa leitura!
O eletrocardiograma é um exame não-invasivo. Ele permite a avaliação elétrica da atividade cardíaca quando o paciente está em repouso, além disso, é capaz de definir o número de batimentos por minuto e o ritmo do coração. Com isso, identifica problemas como arritmias (alteração do ritmo normal), distúrbios de condução elétrica e eventuais sobrecargas das cavidades cardíacas.
Entre os diagnósticos está a fibrilação atrial, alteração que aparece no ECG e sinaliza problemas com a contração das câmaras cardíacas superiores.
Isso pode acontecer devido a vários fatores. Os átrios recebem estímulos elétricos de maneira descontrolada, agindo na sua capacidade de contração. Em vez de completarem o movimento, eles tremem e provocam palpitações no paciente.
O resultado é a diminuição da quantidade de sangue bombeada pelo miocárdio, e a elevação da frequência cardíaca, que pode ultrapassar os 180 bpm, sendo que um normal para um adulto saudável deve ficar entre 50 e 100 bpm. Essa alteração aparece nos gráficos gerados durante a realização do ECG.
Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), entidade filiada à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a fibrilação atrial (FA) atinge 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas, e causa um alto índice de mortalidade.
A principal, e mais complexa, consequência da doença é o aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. E vale destacar que, segundo artigo publicado pela Sobrac, essa arritmia cardíaca está cada vez mais associada com o avanço da idade. Ou seja, acomete, sobretudo, a população na faixa dos 75 a 80 anos de idade. A estimativa é que de 5% a 10% dos brasileiros terão esse tipo de arritmia.
A classificação da fibrilação atrial se inicia com o diagnóstico de um primeiro episódio detectável e pode ser feita da seguinte maneira:
Um dos componentes de suma importância para diagnósticos gerados com o uso de ECG é a velocidade na devolução de laudos.
Mesmo que o exame possa ser realizado por profissionais de enfermagem, apenas um médico cardiologista pode interpretar os dados e fazer o laudo. Essa logística, por vezes, acaba gerando uma certa demora entre a execução do eletro até o diagnóstico em si.
Nesse cenário, a telemedicina se torna uma aliada de médicos e pacientes. Uma plataforma integrada aos equipamentos médicos permite que médicos especialistas possam prover diagnósticos a distância em tempo real e emitir laudos em até 5 minutos em casos de urgência.
Esta agilidade é oferecida pela plataforma de telediagnósticos da empresa brasileira Portal Telemedicina. O serviço e a alta velocidade na entrega do laudo é possível por conta de um sistema inovador baseado em Inteligência Artificial que identifica alterações no exame com alta precisão e ajuda na detecção de situações urgentes. O sistema faz uma triagem automática nos exames e as urgências aparecem com prioridade na fila do médico que faz a análise.
Desta forma, os casos que exigem atendimento imediato, como aqueles em que há indicação de anormalidades, são colocados em prioridade na fila.
A sequência de um estudo desenvolvido pela empresa, em parceria com a organização Partnership on AI, apontou uma redução de 40% na taxa de repetição de exames eletrocardiograma que passaram por uma triagem de inteligência artificial.
Graças aos algoritmos que apontam problemas de qualidade técnica nos exames, a reaplicação pode ser feita imediatamente, evitando também a reconvocação de pacientes.
Os eletrocardiogramas são realizados nas unidades de saúde que contratam os serviços de laudos a distância. Os gráficos gerados durante o ECG são encaminhados de forma online para a Portal Telemedicina.
O exame passa por uma central médica, onde os algoritmos de machine learning e inteligência artificial colocam exames com alterações como prioridade para um especialista de referência e habilitado realizar o laudo.
A empresa hoje é referência quando o assunto é medicina online, principalmente, por sua tecnologia inovadora, capaz de fazer a transmissão de dados coletados no exame em tempo real.
Outros dois pontos relevantes são a inteligência artificial, que dinamiza o atendimento elencando as prioridades, e a disponibilidade de especialistas gabaritados 24 horas por dia e a qualquer dia da semana.
Vale ressaltar que com exames remotos e seguros, a redução de custos é significativa, além de aumentar a capacidade de atendimento e produtividade de equipes.
A telemedicina se destaca para ajudar a identificar a fibrilação atrial no ECG. Isso porque a tecnologia aumenta o acesso a médicos para dar o encaminhamento necessário em casos de atendimento imediato.
É comum em cidades do interior, onde muitas vezes há carência de especialistas, que o hospital mais próximo fique a mais de 50 quilômetros de distância. Com a emissão de laudos online e a disponibilidade de um especialista, a tecnologia garante que o paciente tenha o tratamento repassado por médicos experientes instantaneamente como se estivesse em um grande centro como São Paulo.
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