A calibração de ECG (eletrocardiógrafo) é um processo fundamental para a segurança do paciente, a precisão dos diagnósticos e o cumprimento das normas técnicas em clínicas, hospitais e consultórios. Neste artigo, você vai entender o que é calibração de ECG, por que ela é obrigatória, como é feita, quais normas seguir e como evitar erros que podem comprometer a saúde e a reputação da sua instituição.
A calibração de um eletrocardiógrafo consiste na verificação e ajuste de parâmetros técnicos como amplitude do sinal cardíaco, velocidade do traçado e segurança elétrica. O objetivo é garantir que:
Erros nesses parâmetros podem causar interpretações equivocadas, como falsas arritmias, sobrecargas cardíacas ou até diagnósticos errados de infarto.
De acordo com a RDC 02/2010 da ANVISA e a norma NBR 15493, a calibração do ECG é obrigatória e deve ser realizada:
Além disso, o certificado de calibração do ECG é exigido em auditorias sanitárias e pode impactar diretamente na renovação do alvará da clínica ou hospital.
A calibração de um equipamento de ECG envolve várias etapas técnicas padronizadas, incluindo:
Leia mais: Como fazer eletrocardiograma
Ambos os processos são complementares e essenciais para garantir a vida útil do equipamento e a segurança nos laudos médicos.
Em ambientes de telemedicina, onde o ECG é realizado em unidades remotas, a calibração é ainda mais crítica. Plataformas de laudos à distância exigem alta precisão dos traçados cardíacos, pois qualquer distorção pode comprometer a validade clínica do resultado.
A integração com softwares médicos e sistemas PACS reforça a necessidade de equipamentos calibrados e auditáveis.
Manter o eletrocardiógrafo calibrado é um requisito técnico, legal e clínico. Além de garantir a segurança do paciente, a calibração contribui para a precisão diagnóstica, evita multas e protege a reputação da instituição de saúde.
Não negligencie esse processo. Invista em calibração periódica, documentação atualizada e profissionais qualificados — e garanta que seus laudos ECG sejam sempre confiáveis, seja no hospital, na clínica ou via telemedicina.
Sim, mesmo equipamentos novos devem ser verificados antes do primeiro uso clínico.
Recomenda-se calibração anual ou após qualquer manutenção corretiva.
Prefira empresas certificadas pela RBC/INMETRO e que emitam certificado rastreável.
Um eletrocardiógrafo (ECG) fora de calibração pode apresentar traçados distorcidos, alterar a amplitude das ondas e a velocidade do registro, levando o médico a interpretar de forma equivocada o exame. Isso pode resultar em diagnósticos incorretos, atrasar tratamentos ou até causar intervenções desnecessárias, colocando a segurança do paciente em risco. Por isso, a calibração periódica do ECG é fundamental para garantir a precisão dos resultados e a confiança clínica.
Para garantir que seu ECG está em conformidade com as normas da ANVISA, verifique se a calibração do equipamento está em dia, com certificado válido emitido por empresa ou laboratório rastreado pela RBC/INMETRO. O certificado deve detalhar os parâmetros técnicos avaliados, como amplitude, velocidade e segurança elétrica, e estar disponível para apresentação em fiscalizações. Além disso, o equipamento deve seguir as recomendações da RDC 02/2010 da ANVISA e da NBR 15493, que estabelecem padrões obrigatórios para o uso seguro de dispositivos médicos em ambientes de saúde.
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