A telemedicina é confiável, porém é preciso atenção a pontos importantes antes de contratar um serviço. Nos últimos anos, essa prática emergiu como uma solução revolucionária para muitos dos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde globais. Com a promessa de tornar o acesso à saúde mais fácil e conveniente, ela tem sido adotada rapidamente em diversas regiões do mundo, principalmente após a pandemia de covid-19.
Neste artigo, mostraremos que, embora o termo telemedicina seja comumente utilizado para se referir a uma consulta médica realizada à distância, trata-se de uma prática que abrange diversas outras modalidades. Entenda quais são elas e o que levar em conta na hora de contratar um serviço para dar ou receber cuidados médicos com qualidade, eficácia e segurança.
O termo telemedicina se refere ao uso de tecnologias de informação e comunicação para fornecer cuidados de saúde à distância de diferentes formas. Antes de entender melhor porque a telemedicina é confiável, é importante que você entenda quais são as principais modalidades:
Esta é uma das formas mais comuns de telemedicina, na qual médicos e pacientes interagem por meio de videoconferências, telefonemas ou mensagens. As teleconsultas são usadas para diagnósticos preliminares, acompanhamento de condições crônicas, consultas psicológicas e outras intervenções médicas que não exigem exame físico direto.
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Nesta modalidade, um profissional de saúde realiza a avaliação de exames médicos à distância. Essa prática já é utilizada no Brasil há décadas e tem um impacto forte no acesso à saúde, principalmente em locais que carecem de especialistas, como radiologistas, cardiologistas ou dermatologistas.
Por exemplo, exames de imagem, eletrocardiogramas e outros dados clínicos são enviados digitalmente a especialistas, que então fornecem um diagnóstico remoto.
Como nesta modalidade tudo é feito de forma digital e os dados podem ser transmitidos quase que em tempo real para o médico, o tempo entre a realização do exame e a entrega do laudo, que no sistema tradicional e impresso pode levar semanas, é reduzido para minutos.
Também conhecido como monitoramento remoto de pacientes, essa modalidade envolve o uso de dispositivos eletrônicos para monitorar remotamente os sinais vitais e outros parâmetros de saúde dos pacientes. É utilizado para acompanhar pacientes com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou condições cardíacas, permitindo um monitoramento contínuo sem a necessidade de visitas frequentes ao consultório médico.
A plataforma de teleconsulta desenvolvida pela Portal Telemedicina, o SOS Portal, possui tecnologia de ponta para monitoramento dos sinais vitais através da câmera do celular. O dispositivo permite a leitura da frequência cardíaca, frequência respiratória, nível de estresse, pressão de pulso e pressão arterial do paciente. Saiba mais sobre como ele funciona aqui.
Esta modalidade permite que profissionais de saúde determinem a urgência e o tipo de cuidados necessários para os pacientes antes de eles se deslocarem a uma unidade de saúde. A teletriagem pode ajudar a gerenciar o fluxo de pacientes em emergências ou pandemias, direcionando-os ao nível apropriado de atendimento.
Oferece a médicos e outros profissionais de saúde a possibilidade de se consultarem com especialistas de outras áreas para discussão de casos clínicos complexos ou para obtenção de uma segunda opinião. Essa colaboração pode ocorrer em tempo real ou ser assíncrona, dependendo da situação.
Embora muitas vezes usada como sinônimo de telemedicina, a telessaúde tem um escopo mais amplo. Inclui serviços educacionais para profissionais de saúde através de plataformas de e-learning, promoção de saúde e prevenção de doenças para o público em geral, além de serviços administrativos realizados à distância. Essas práticas já são realizadas há muito tempo e ajudam a comprovar o quanto a telemedicina é confiável.
Para profissionais, surge a possibilidade de atender pacientes de qualquer lugar do globo, tanto para laudar exames quanto para atendimento em consultas. Em termos de saúde pública ou de grandes redes privadas, que têm várias unidades de saúde, a telemedicina permite aumento da capilaridade ao facilitar o gerenciamento de profissionais para atendimento, já que é possível integrar todos os sistemas e realizar uma fila única de espera para realização de laudos de exames e atendimento médico. Por exemplo, um médico que está disponível para atendimento em uma unidade x pode atender remotamente um paciente que aguarda por atendimento um paciente da unidade y.
Dessa forma, a telemedicina facilita o acesso à saúde, além de reduzir custos operacionais e reduzir erros médicos, já que os processos são automatizados (sem risco de erros de digitação). Além disso, a tecnologia permite que um médico possa facilmente consultar outro profissional ou um especialista para debater sobre alguns casos e pegar uma segunda opinião.
Apesar de seus muitos benefícios, a digitalização da saúde também apresenta desafios e, por isso, é comum surgir a dúvida se a telemedicina é confiável. A privacidade e a segurança dos dados do paciente são preocupações primordiais, dada a natureza digital das informações compartilhadas durante consultas virtuais. Além disso, a telemedicina depende fortemente da tecnologia, o que pode ser uma barreira em regiões com conectividade limitada ou onde pacientes não têm acesso a dispositivos tecnológicos adequados.
Outro ponto importante a ser esclarecido é em que casos a telemedicina pode ser utilizada. Esse tipo de atendimento é uma importante ferramenta para casos leves de saúde, que não exijam análise clínica. Se durante um atendimento, o médico se certificar da importância de uma análise clínica, ele fará o encaminhamento a um pronto-atendimento ou a um especialista.
No caso de pacientes com comorbidades ou doenças crônicas, existe uma limitação recomendada no número de consultas de acompanhamento que podem ser feitas remotamente. Tudo isso é regido pela Lei da Telemedicina (Lei nº 14.510), que foi sancionada em 27 de dezembro de 2022.
A telemedicina emprega uma série de protocolos de segurança. Os dados são protegidos por criptografia forte para garantir que as informações do paciente permaneçam confidenciais e seguras. Além disso, existem plataformas de telemedicina, como a Portal Telemedicina, que estão em conformidade com normas internacionais de privacidade e segurança, como a GDPR na Europa, HIPAA nos Estados Unidos e LGPD no Brasil. Certificações para provedores de telemedicina também garantem que os serviços sejam prestados por profissionais qualificados e de maneira ética.
Conforme mostramos, a telemedicina é confiável e revolucionária, porém, como qualquer outro serviço, antes de contratar uma plataforma para realizar atendimentos ou para a sua clínica ou hospital é preciso se certificar que ela atende a todas as recomendações e é segura.
Para facilitar a sua busca, vamos elencar alguns fatores importantes de você averiguar quando for contratar um serviço:
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