A possibilidade de troca de informações entre médicos minimiza a ausência de especialistas e auxilia na ampliação do atendimento das clínicas médicas. Saiba mais sobre a teleinterconsulta.
Entre os recursos de telemedicina que vêm crescendo exponencialmente no Brasil, destaca-se a modalidade da teleconsulta, que consiste na realização de consulta médica de forma remota, por meio de tecnologias seguras de comunicação online.
Mas além da interação entre médicos e pacientes, a teleconsulta também possibilita a comunicação entre médicos – seja para assistência de um especialista ou para uma segunda opinião no diagnóstico. É a chamada teleinterconsulta.
Confira a seguir mais informações sobre essa ferramenta, para que ela serve e como deve ser conduzida pelos profissionais da medicina.
A teleinterconsulta é a modalidade de teleconsulta que permite a troca de informações e opiniões entre médicos. Por meio de tecnologias digitais de comunicação, médicos podem contatar colegas e especialistas para buscar uma segunda opinião para auxílio no diagnóstico ou no tratamento de um paciente, ou também orientações em tempo real durante um procedimento.
Essa prática vem se consolidando nos últimos anos, pois possibilita ampliar a assertividade diagnóstica e impacta positivamente no atendimento aos pacientes em clínicas e hospitais.
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Desde 2019, a teleinterconsulta é uma das modalidades regidas pela Resolução n° 2.227/18 do Conselho Federal de Medicina (CFM). A resolução trata do atendimento por telemedicina e permite que os médicos realizem consultas e cirurgias remotamente, bem como a emissão de diagnósticos e laudos a distância.
Em março de 2020, no início da pandemia de Covid-19, o CFM liberou o atendimento médico à distância, por meio das três modalidades de teleconsulta: teleorientação, telemonitoramento e a telinterconsulta.
Desde então, tais práticas vêm se tornando cada vez mais comuns em hospitais, clínicas e consultórios, trazendo benefícios tanto para os profissionais quanto para os pacientes. Os recursos da teleconsulta, sobretudo a teleinterconsulta, se mostraram uma ferramenta importante para contribuir com o acesso a especialistas, como pneumologistas e intensivistas, além de reduzir o contato físico entre médicos e pacientes.
No artigo Características clínicas de uma série de pacientes críticos em um hospital de campanha durante a pandemia da COVID-19 avaliados por teleinterconsulta: evidência para expansão da Telemedicina, os autores defendem a prática da teleinterconsulta em situações de emergência durante a pandemia e em hospitais de campanha.
De acordo com os resultados da pesquisa, conduzida no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em São Paulo, a teleinterconsulta com médicos emergencistas experientes se mostra como uma alternativa efetiva para avaliações de pacientes.
Contudo, essa modalidade não precisa ficar restrita aos atendimentos emergenciais, e as teleinterconsultas podem ser realizadas entre profissionais de diversas especialidades: estudos já vêm sendo conduzidos em áreas como a fonoaudiologia, ortopedia e traumatologia.
Saiba mais:
A teleinterconsulta, realizada exclusivamente entre profissionais da saúde para trocas de informações e auxílio diagnóstico ou terapêutico, ocorre quando o médico que está assistindo o paciente busca uma segunda opinião de um colega especialista. Esse contato, assim como a teleconsulta, ocorre por meio de tecnologias de comunicação, como as conferências online.
A teleinterconsulta pode ocorrer em diferentes casos:
Essa modalidade de atendimento pode ser utilizada em consultas presenciais, quando o médico e o paciente estão frente a frente, e o profissional consultado se apresenta por videoconferência.
Segundo o Artigo 6° da Resolução n° 2.227/18 do CFM, a responsabilidade pelo paciente é inteiramente do médico assistente, e os demais profissionais envolvidos respondem proporcionalmente à sua contribuição com o diagnóstico ou tratamento.
Além disso, de acordo com a Resolução n° 56/20, o envio de dados e informações que identifiquem o paciente só podem ocorrer mediante autorização, resguardando o sigilo profissional.
A teleinterconsulta é uma das soluções oferecidas pela central médica online da Portal Telemedicina. Por meio da plataforma SOS Portal, que conta com uma rede de mais de seis mil médicos de diversas especialidades disponíveis para atender prontamente quando houver a necessidade de troca de informações ou orientação, as clínicas médicas e hospitais podem ter acesso a profissionais especialistas a qualquer hora do dia. Todo o procedimento é feito de forma segura, prezando pelo sigilo dos dados do paciente.
O SOS Portal conta com duas formas de contratação, de acordo com as necessidades de teleconsulta da clínica médica:
Além do apoio de milhares de especialistas, a Portal Telemedicina possui também uma inteligência artificial (IA) que apoia os médicos no processo de diagnóstico, incluindo sempre uma segunda opinião quando o profissional responsável pelo laudo discorda do que foi apontado pela IA. Dessa forma, os diagnósticos se tornam ainda mais precisos e assertivos.
Quer saber mais sobre a teleinterconsulta e os demais recursos do sistema da Portal Telemedicina? Converse com um de nossos consultores para conhecer melhor a plataforma e como ela pode contribuir para a sua clínica ou hospital.
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