Em um mundo cada vez mais integrado e dependente da tecnologia, surge um desafio: a manutenção da segurança dos dados e informações. No setor da saúde, isso não é diferente, e três fundamentos ganham ainda mais destaque e importância no dia a dia das clínicas e hospitais: confidencialidade, integridade e disponibilidade. Neste artigo, você vai conhecer mais sobre as tendências e desafios da segurança de dados na saúde, bem como a relevância de manter a proteção dos dados dos pacientes em um contexto de crescimento de ataques cibernéticos e roubos de informação.
De acordo com um levantamento da empresa de soluções em cibersegurança Check Point Software, no terceiro trimestre de 2022, aumentaram em 37% os ciberataques no Brasil em relação ao mesmo período do ano anterior. A mesma pesquisa mostra que um tipo específico de ataque, o ransomware, é o mais utilizado para invasões em sistemas de organizações do setor de saúde. No total, 1 em cada 42 instituições foi afetada por esse método, o que representa um aumento de 5% em relação a 2021.
Por isso, é cada vez mais importante criar mecanismos e ações para proteger os dados armazenados no sistema de nuvem da clínica ou hospital. A segurança de dados tem como objetivo proteger o que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) classifica como informações sensíveis: nome, identificações como número do RG, CPF ou CNH, endereço, telefone, email, números de cartões de crédito, senhas, entre outros.
No caso de instituições de saúde, há ainda outras informações que devem ser sigilosas, como laudos de exames, histórico médico, medicamentos e outros dados relacionados.
Imagine que a clínica ou hospital em que você atua tivesse o sistema de segurança “quebrado” por hackers para roubar registros de todos os pacientes e vazar as informações. Além de expor informações que devem ser restritas ao sigilo entre médico e paciente, a instituição também sofreria, especialmente com a quebra da confiança depositada nela pelos pacientes e com o prejuízo à sua reputação.
Além disso, os golpistas costumam se reinventar tornando os ataques cada vez mais sofisticados conforme as tecnologias avançam, o ressalta a importância de que as organizações se mantenham atualizadas quanto à segurança de dados na saúde. Além de práticas simples, como a realização de backups, as clínicas e hospitais devem optar por bons sistemas de proteção e criptografia, utilizar ferramentas de monitoramento e determinar políticas, metodologias e processos visando evitar ataques virtuais.
Pensando em como driblar os avanços dos ciberataques, muitas tecnologias têm sido desenvolvidas para garantir a manutenção da segurança dos dados. Quando a LGPD entrou em vigor, em agosto de 2022, clínicas, hospitais e instituições de saúde em geral — bem como as de outros setores — precisaram fazer adequações para se encaixar nas diretrizes previstas pela legislação, tanto para manter o padrão exigido de segurança quanto para evitar as multas, que podem chegar a 5% do faturamento bruto ou a um teto de R$ 50 milhões.
Entre as alternativas, vale destacar o uso de inteligência artificial, que tem sido aplicada para combater diversos tipos de ataques cibernéticos com base em análise de comportamentos e de diferentes ameaças. Outro exemplo é o investimento em tecnologia de ponta da área de cibersegurança, visando proporcionar mais segurança às instituições e aos pacientes.
Nesse contexto de proteção de dados, a telemedicina é uma área da saúde que está diretamente ligada ao ambiente virtual. Por isso, as plataformas devem estar sempre em dia com as melhores opções tecnológicas e de segurança para garantir a proteção dos dados dos médicos, dos pacientes e da instituição.
A Portal Telemedicina, referência no segmento, utiliza diversos meios para potencializar e fortalecer a segurança de dados, em conformidade com as exigências legais e do Conselho Federal de Medicina (CFM), bem como com requisitos de segurança internacionais, como a GDPR, implementada pela União Europeia, e o HIPPA Americano.
Conheça alguns dos fundamentos da Portal Telemedicina para a segurança de dados:
Ao optar por uma plataforma de telemedicina, é importante que a clínica ou hospital se atente para essas questões. Considerando que o atendimento remoto pode ser realizado de diversas formas, por videochamada ou por aplicativos de mensagens gratuitas, escolher uma plataforma especializada demonstra que a instituição deseja investir na eficácia, segurança e legalidade da atuação em telemedicina.
Com o aumento dos ataques cibernéticos — especialmente durante a pandemia, em que houve um crescimento de 220% apenas no primeiro semestre de 2021 —, clínicas, hospitais e instituições da área da saúde se viram em um momento determinante. Investir em segurança de dados na saúde não é mais uma opção, mas uma obrigatoriedade: cumprir com os parâmetros designados pela legislação vigente é o mínimo que as empresas precisam oferecer aos pacientes.
Além de garantir a segurança e manter a confiança das pessoas que escolhem a clínica como local para buscar tratamento e orientação médica, investir em proteção de dados é uma forma de fortalecer a confidencialidade dos dados e a integridade do estabelecimento. Um sistema de segurança forte protege as pessoas e a organização.
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