A pneumonia atinge mais de 2 milhões de brasileiros por ano, segundo o Ministério da Saúde, sendo a principal causa de internação por doenças respiratórias. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou até mesmo por aspiração de líquidos, sendo potencialmente grave, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Os principais sintomas incluem febre alta, tosse com catarro, dor no peito e falta de ar. Mas afinal, como diferenciar a pneumonia de uma gripe comum?
Quais os tipos existentes, como é feito o tratamento e quando a doença oferece risco à vida? Neste post completo, você entenderá todos os aspectos da pneumonia: desde os sinais iniciais até a recuperação, passando por prevenção, vacinação e cuidados especiais com idosos.
Pneumonia é uma infecção dos pulmões que acomete principalmente os alvéolos, estruturas responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou agentes irritantes, levando à inflamação e acúmulo de secreção nos pulmões, o que dificulta a respiração.
Atenção: sintomas podem variar conforme a idade, agente causador e presença de doenças crônicas. Em crianças e idosos, sinais como confusão mental, irritabilidade ou recusa alimentar podem predominar.
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A transmissão ocorre principalmente pelo ar, saliva, secreções respiratórias e, raramente, por transfusão de sangue. Ambientes frios e secos aumentam o risco de contágio.
A pneumonia pode se manifestar de formas distintas, de acordo com o agente causador e o ambiente de contágio. Entender os diferentes tipos é essencial para o diagnóstico correto e tratamento adequado.
Causada por vírus como influenza, coronavírus e vírus sincicial respiratório (VSR). Os sintomas costumam ser mais leves no início, mas podem evoluir rapidamente, principalmente em idosos e imunossuprimidos.
É a forma mais comum e frequentemente grave. O Streptococcus pneumoniae é a bactéria mais associada, podendo causar febre alta, dor torácica e tosse com catarro.
Resulta da inalação de alimentos, líquidos ou conteúdo gástrico para os pulmões. É comum em pacientes com dificuldades de deglutição, como idosos acamados ou com doenças neurológicas.
Menos frequente, afeta principalmente pacientes imunossuprimidos, como transplantados ou portadores de HIV. Causada por fungos como Histoplasma ou Aspergillus.
O diagnóstico é feito por:
A identificação precoce é essencial para evitar complicações graves.
O tratamento depende do agente causador:
A melhora costuma ocorrer em três a quatro dias, mas o tempo pode variar conforme a gravidade e resposta ao tratamento.
Uma alimentação equilibrada contribui para fortalecer o sistema imunológico e acelerar a recuperação. Prefira:
Saiba mais: Conheça a pneumonia aspirativa
Embora compartilhem sintomas respiratórios, essas doenças têm características distintas:
Característica | Resfriado | Gripe | Pneumonia |
Início | Gradual | Súbito | Pode ser súbito ou gradual |
Febre | Rara | Alta | Alta e persistente |
Tosse | Leve | Seca | Tosse produtiva (catarro) |
Dor no corpo | Leve | Intensa | Comum, com dor torácica |
Falta de ar | Incomum | Leve | Frequente |
Ao persistirem sintomas intensos por mais de três dias, ou surgirem sinais como dificuldade para respirar e confusão mental, a suspeita de pneumonia deve ser considerada.
A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir pneumonias graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Idosos são especialmente vulneráveis à pneumonia e exigem atenção redobrada durante o tratamento:
A recuperação pode ser mais lenta e requer vigilância para evitar recaídas.
A gravidade da pneumonia depende de fatores como idade, comorbidades e tempo de evolução da doença. Os sinais de alerta incluem:
Idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas apresentam maior risco de complicações e internações.
Sim, a pneumonia tem cura quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente. O tempo médio de recuperação varia:
O repouso, a adesão ao tratamento medicamentoso e a hidratação adequada são fundamentais para a recuperação total.
Ambas as doenças podem afetar os pulmões, mas a COVID-19 é causada por um vírus específico (SARS-CoV-2) e pode desencadear síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Algumas diferenças:
A prevenção é uma das formas mais eficazes de evitar complicações. Confira as vacinas recomendadas:
A vacinação está disponível no SUS para grupos prioritários e pode ser feita também em clínicas privadas.
A telemedicina facilita a triagem de sintomas, acompanhamento de casos leves, orientação sobre sinais de alerta e reabilitação respiratória à distância, tornando o cuidado mais acessível e seguro, especialmente para quem tem mobilidade reduzida ou vive em áreas remotas.
A pneumonia é uma doença grave, mas com prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera completamente. A telemedicina é uma aliada no acompanhamento e reabilitação, garantindo mais segurança e acesso ao cuidado. Em caso de sintomas, procure orientação médica e nunca se automedique.
Pneumonia é causada principalmente por infecções de bactérias (como Streptococcus pneumoniae), vírus (como influenza e coronavírus) ou, mais raramente, fungos e outros agentes. Também pode ser provocada por inalação de substâncias irritantes, aspiração de alimentos ou líquidos e, em casos menos comuns, por reações alérgicas.
A pneumonia geralmente é transmitida pelo ar, por meio de gotículas respiratórias liberadas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Também pode ocorrer por contato com secreções contaminadas, objetos compartilhados ou, mais raramente, por transfusão de sangue. Ambientes fechados, frios e secos aumentam o risco de transmissão.
Os sintomas mais comuns de pneumonia incluem febre alta, tosse (seca ou com catarro), dor no peito, falta de ar, mal-estar, fraqueza, calafrios e, em alguns casos, confusão mental (especialmente em idosos). Se você apresentar esses sintomas, especialmente se forem intensos ou persistentes, procure avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados.
O tratamento da pneumonia depende do agente causador. Pneumonias bacterianas são tratadas com antibióticos; pneumonias virais podem exigir antivirais e suporte clínico; casos fúngicos requerem antifúngicos. Repouso, hidratação, controle da febre e, em casos graves, internação e fisioterapia respiratória podem ser necessários. O acompanhamento médico é fundamental para ajustar o tratamento conforme a evolução do quadro.
A melhora da pneumonia é percebida pela redução da febre, diminuição da tosse e do desconforto respiratório, aumento da disposição e melhora do apetite. O paciente deve sentir menos falta de ar e apresentar menos secreção. O acompanhamento médico, com exames clínicos e, se necessário, radiografia de tórax, confirma a evolução positiva do tratamento.
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