Medicina do futuro, farmacologia, neurociência, robótica etc: tudo o que engloba a evolução do conhecimento dos profissionais da área aliado ao desenvolvimento e domínio das tecnologias digitais e soluções “de ponta” está inserido neste novo mundo da saúde.
Neste artigo, vamos detalhar um pouco mais o conceito de eHealth e mostrar como a saúde digital está se desenvolvendo em diferentes países.
Segundo a HIMSS – Healthcare Information and Management Systems Society, eHealth é qualquer aplicação da internet, utilizada em conjunto com outras tecnologias de informação, focada em melhorar as condições dos processos clínicos, do tratamento dos pacientes, e dar melhores condições de custeio ao Sistema de Saúde. Ou seja, melhorar o fluxo de informação, através de meios eletrônicos para aprimorar a prestação de serviços e a coordenação dos sistemas de saúde.
Dentro do modelo, encontramos um conjunto de ferramentas e serviços capazes de sustentar o atendimento e aprimorar o tratamento de forma integrada através da Web. Entre elas podemos citar algumas:
A “saúde digital” tem sido uma prioridade para a Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2005. Para a entidade, a eHealth deve englobar o uso seguro de tecnologias de comunicação de informação em apoio à saúde, incluindo serviços, vigilância, literatura, educação, conhecimento e pesquisa para seus 109 países membros.
Alguns dados da OMS para a eHealth:
Alguns países já contam com portais governamentais, para tornar públicas e acessíveis todas as informações a respeito de eHealth para a população – Irlanda, Índia, Austrália, Hong Kong (região da China). Outros, como Canadá e Portugal, também realizam conferências sobre o tema para discutir as melhores práticas e estabelecer diretrizes. Já os países da América Latina podem encontrar dados no site eHealth Latin América Reporter.
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) também conta com um estudo sobre o impacto da IoT (internet das coisas) na economia nacional, revelando que em 2025, a IoT pode gerar receita de até US$ 200 bilhões de dólares por ano no Brasil. A ideia nos próximos anos é movimentar o ecossistema de inovação através de financiamentos para empresas e startups, além da criação de network para os envolvidos na área. Também serão estabelecidas metas de curto, médio e longo prazo relacionadas à IoT, reunidas no Plano Nacional de Internet das Coisas.
Vale lembrar que o mais importante é que a eHealth não só diminui os custos operacionais e evita desperdício de recursos, como amplia a assistência facilitando o acesso dos pacientes aos setores de saúde. Com isso, os médicos também ganham novas ferramentas tecnológicas capazes de empoderar sua atuação na realização de diagnósticos cada vez mais precisos e ágeis.
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