Na área da saúde não é diferente. A inteligência artificial na medicina vem impactando positivamente e é um grande auxílio para ampliar a capacidade de atendimento de pacientes e atuar na prevenção e tratamento de doenças.
Neste artigo, vamos trazer alguns conceitos sobre Inteligência Artificial, como Machine e Deep Learning, e como a capacidade cognitiva dos computadores está sendo aplicada na medicina. O TensorFlow, uma biblioteca de software de IA criado pelo Google, facilita a existência destas aplicações e já é utilizado na telemedicina.
A definição de Inteligência Artificial está relacionada à capacidade das máquinas de imitar o comportamento e pensarem como seres humanos – de terem a habilidade de executar simples tarefas de forma automatizada até um ciclo mais complexo, como perceber, aprender, raciocinar e decidir de forma racional e inteligente. Essa tecnologia possui diversas aplicações, como os já populares assistentes de voz (Siri, Google Assistant, Alexa e Bixby), o reconhecimento facial do Facebook, o preenchimento automático de busca no Google e as sugestões de rota do Waze.
Já Machine Learning, Deep Learning e o ‘novo’ Processamento de Linguagem Natural são as formas como se está ensinando os computadores a pensar. Estes termos compõe a IA:
E como a Inteligência Artificial está sendo usada na medicina? É fato que o grande volume de informações disponibilizadas pelos sistemas médicos, processado pelas novas formas de aprendizado de máquinas, impulsiona os cuidados com a saúde, ajuda a reduzir os custos e a melhorar a qualidade de processos, e permite uma expansão ao atendimento e na precisão dos diagnósticos e tratamentos.
O Watson, algoritmo desenvolvido pela IBM é outro exemplo que ajuda no tratamento do câncer. A ferramenta também utiliza deep learning e baseado em evidências na literatura científica e nos dados clínicos e genéticos do paciente, indica possíveis tratamentos. O computador não diz qual é o melhor, mas traz todos os tratamentos oncológicos para o caso e suas evidências científicas, inclusive com grau de risco e efeitos colaterais.
No hospital Albert Einstein, em São Paulo, já há aparelhos de imagem capazes de apontar possíveis doenças e encaminhar notificações automaticamente para o médico, e equipamentos que enviam sinais vitais do paciente diretamente para os prontuários.
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Em exames transmitidos via telemedicina é possível usar o aprendizado das máquinas para fazer a triagem e colocar as urgências em primeiro lugar da fila de análise. Pela leitura que já fez de outros exames, o computador auxilia na emissão de laudos mais precisos. Nesse caso, uma ferramenta bastante eficiente é o TensorFlow, biblioteca de software de inteligência artificial criado pelo Google.
Em sistemas de telemedicina, a solução é usada como reconhecimento visual para filtrar exames com possibilidades de diagnósticos críticos e, ao analisar os dados e as imagens do exame, a inteligência artificial vai aprendendo e consegue distinguir urgências em exames mais críticos, auxiliando os médicos. Caso as sugestões não façam sentido, o médico pode informar isso ao sistema, que usa essa informação para automaticamente se aperfeiçoar.
Com as ferramentas de análise de texto e imagem fornecidas pela ferramenta do Google também é possível informar quase que imediatamente se a qualidade do exame está comprometida e se ele precisará ser refeito. Isso é especialmente útil, já que o médico não “perde tempo”’ com um exame que não vai fornecer informações relevantes. E evita a reconvocação de pacientes para repetir a realização do exame.
A Portal Telemedicina, por exemplo, já aplicou o TensorFlow em diversas imagens. O sistema de Inteligência Artificial é capaz de analisar os dados e detectar anomalias nos exames, ajudando os médicos a trazer diagnósticos mais precisos.
O TensorFlow é uma plataforma altamente escalável de machine learning que pode ser executado em um simples smartphone, computadores ou em data centers. A plataforma é open source e todos os algoritmos especializados para resolver questões específicas são disponibilizados na nuvem através de APIs.
Com este formato, a solução permite construir e treinar redes neurais e rapidamente gerar um produto ou serviço a partir do modelo preditivo treinado. Por isso, suas aplicações são inúmeras e podem ser usadas por indivíduos em busca de pesquisas ou mesmo grandes empresas que precisam implementar estratégias de Inteligência Artificial.
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