A falta de integração entre dados e sistemas gera redução de produtividade e aumento de erros
Os silos de dados podem estar gerando problemas na gestão da sua clínica ou hospital. Por isso, se você ainda não conhece esse conceito, precisa entender como a integração de sistemas é essencial para garantir segurança e eficiência nos serviços de saúde.
A tecnologia está revolucionando o setor com acesso mais rápido a informações essenciais para a tomada de decisões médicas. Porém, em muitas empresas, os dados são mantidos em silos, isolados em sistemas e departamentos distintos.
Por isso, queremos explicar o conceito, abordar seus impactos negativos na gestão da saúde e mostrar soluções para adotar uma abordagem integrada e orientada a dados. Confira!
Os silos de dados são sistemas de armazenamento de informação gerenciados de maneira isolada e independente de outros.
Quando usados de maneira estratégica, eles podem ser usados para proteger os dados gerados pela empresa. No entanto, o mais comum é que os silos decorram do crescimento da companhia e terminem gerando diversos problemas.
Esses silos podem ser criados, por exemplo, quando os departamentos de uma organização utilizam meios e tecnologias distintas para armazenar informação. A falta de integração de sistemas ocasiona os inconvenientes que vamos abordar neste artigo.
Quando os dados são mantidos dessa forma, podem ocorrer problemas como redundância e dificuldade no controle e compartilhamento de informações. A falta de uma visão completa da gestão também gera processos de tomada de decisão menos eficientes.
Para evitar esses problemas, o caminho mais recomendado é trabalhar com interoperabilidade. A integração e comunicação transparente dos sistemas de informação é fundamental para obter insights e gerenciar a empresa de forma mais estratégica.
Os silos de dados podem causar prejuízos na gestão de unidades de saúde devido à fragmentação das informações e à falta de integração entre os sistemas. Os problemas podem envolver desde o acesso ao histórico clínico do paciente até o gerenciamento de recursos.
Quando os dados dos pacientes são mantidos de forma dispersa em diferentes sistemas, profissionais de saúde podem não ter acesso a um histórico médico completo. Isso pode resultar em diagnósticos imprecisos, tratamentos inadequados e riscos para a segurança do paciente.
A falta de interoperabilidade aumenta os riscos de desperdício de recursos materiais e de tempo. É comum que nesses casos haja a duplicação de exames e testes médicos e a falta de acesso imediato a informações cruciais para o atendimento.
Além de afetar a gestão da unidade de saúde, essa falta de comunicação e agilidade podem atrasar a tomada de decisões médicas, colocando o paciente em risco, especialmente em emergências e situações de alto risco. Quando os sistemas se integram, o médico consegue ter uma visão 360 do paciente, como por exemplo o histórico de medicamentos que usa, exames realizados, consultas anteriores, entre outros.
Outro contexto em que a ausência de integração de sistema tem alta impacto é na pesquisa médica. A área depende de dados precisos e abrangentes para obter resultados relevantes. Quando as informações estão em silos há maior dificuldade de organização e acesso, o que pode atrasar o desenvolvimento de inovação.
Um dos grandes desafios da área da saúde é garantir a privacidade e a segurança de dados na gestão da informação. A digitalização do setor está gerando ganhos imensuráveis, mas requer um cuidado ainda maior com essa questão.
Quando uma clínica ou hospital implementa sistemas de gestão, telemedicina ou qualquer tipo de automatização deve considerar os riscos à privacidade e segurança dos dados.
Neste sentido, a manutenção de silos de dados dificulta a implementação de medidas eficazes de segurança. A prática pode tornar os sistemas mais vulneráveis a violações de privacidade e ataques cibernéticos.
Considerando tudo isso, é essencial que o setor da saúde invista em soluções de integração de sistemas. Assim, é possível realizar a troca segura e eficiente de informações entre sistemas e instituições.
Investir em conexão e interoperabilidade é o melhor caminho para assegurar uma gestão administrativa do serviço mais completa e precisa, com proteção de dados e maior qualidade no atendimento ao paciente.
Como vimos, os silos de dados podem prejudicar significativamente a gestão de clínicas e hospitais, abaixo listamos seus principais impactos negativos:
Para evitar esses problemas, é fundamental adotar sistemas integrados que promovam a comunicação entre diferentes fontes de informação. Na área da saúde, há soluções que permitem integrar os equipamentos médicos gerando segurança e eficiência ao atendimento.
Um bom exemplo deste tipo de integração de sistemas é a plataforma de telecardiologia da Portal Telemedicina, empresa brasileira líder em soluções tecnológicas para a área da saúde.
A ferramenta unifica os sistemas em um processo único de trabalho que usa inteligência artificial para realizar a triagem de emergências. Além de proporcionar segurança ao processo, a plataforma ainda proporciona um diagnóstico 10 vezes mais rápido.
Assim como a plataforma de telecardiologia, podemos citar outro caso de sucesso da Portal Telemedicina em termos de integração e interoperabilidade. É o Sistema de Gestão de Saúde Populacional que está resultando em economia aos cofres públicos.
A plataforma foi desenvolvida através do Programa Saúde em Ação, em uma parceria com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES-SP) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O sistema integra dezenas de bancos de dados para detectar falhas na comunicação entre sistemas, possíveis tentativas de fraude e gerar visões rápidas de duplicidades. Tudo isso é feito com inteligência artificial e resulta no aprimoramento da gestão de saúde pública.
O desenvolvimento de tecnologias como estas, levaram a Portal Telemedicina a ganhar o Desafio de Inovação do Congresso Nacional de Hospitais Privados, na categoria interoperabilidade.
E isso aconteceu no Brasil, mostrando que o uso da tecnologia para melhorar os serviços de saúde é viável e uma realidade no país. Fazer uso de inovação para evitar problemas como dos silos de dados é uma forma inteligente e estratégica de gestão do negócio.
Assista ao vídeo abaixo para saber mais sobre o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Saúde Populacional:
Como vimos no caso das plataformas desenvolvidas pela Portal, a inteligência artificial é protagonista na integração eficiente para a gestão de dados.
Isso ocorre porque a IA pode analisar grandes volumes de informações de forma rápida, identificando padrões e tendências.
O uso do recurso na gestão da saúde populacional permite, por exemplo, prever epidemias e surtos de doenças, possibilitando uma resposta mais ágil por parte das autoridades de saúde.
O armazenamento e a análise de dados de forma adequada também pode ajudar na identificação de grupos de risco e na personalização de estratégias preventivas e de cuidados de saúde.
E essas são apenas algumas das aplicações e consequências positivas do uso da tecnologia e da IA na gestão de saúde. Esses recursos viabilizam o gerenciamento proativo e assertivo da saúde populacional.
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