A apneia do sono é uma das doenças do sono mais comuns, associada a problemas respiratórios noturnos. Essas interrupções na respiração podem durar de alguns segundos até minutos, ocorrendo diversas vezes ao longo da noite. Essa condição está ligada a doenças crônicas, como hipertensão, obesidade, diabetes tipo 2 e doenças neurológicas.
A apneia do sono pode ter diferentes origens, variando de acordo com o tipo (obstrutiva, central ou mista). Entre as principais causas estão:
Alterações anatômicas – como estreitamento das vias aéreas, aumento das amígdalas ou da língua;
Excesso de peso e obesidade – acúmulo de gordura na região cervical dificulta a passagem do ar;
Doenças neurológicas – afetam o controle da respiração (mais comum na apneia central);
Fatores genéticos e hereditários – predisposição familiar;
Uso de álcool, sedativos ou tabaco – que relaxam os músculos da garganta;
Idade avançada – maior incidência em pessoas acima dos 40 anos;
Outras condições médicas – como hipertensão, insuficiência cardíaca ou hipotireoidismo.
Entre os sintomas da apneia do sono, destacam-se:
Esses sinais impactam diretamente na qualidade do sono e podem aumentar o risco de problemas cardíacos e doenças do sistema nervoso.
A apneia se relaciona a hipertensão resistente, doença coronariana, arritmias, AVC, resistência à insulina/DM2, depressão e maior risco de acidentes de trânsito e trabalho; o rastreio e tratamento precoces reduzem desfechos adversos e melhoram qualidade de vida.
O diagnóstico deve ser realizado por um médico especialista em sono ou pneumologista. O exame mais utilizado é a polissonografia, que avalia a atividade cerebral, a frequência respiratória, o nível de oxigênio no sangue e os movimentos durante o sono. Essa análise detalhada permite classificar a gravidade da apneia em leve, moderada ou grave.
O tratamento da apneia do sono varia de acordo com a gravidade e as condições do paciente. Entre as principais abordagens estão:
A telemedicina consegue proporcionar triagem remota com questionários validados, indicação de estudo domiciliar quando apropriado, telediagnóstico e emissão de laudos que agilizam o cuidado; telemonitoramento de CPAP melhora adesão com dados objetivos e intervenções precoces.
Programas estruturados “tele-CPAP” nos hospitais e clínicas aumentam a adesão, reduzem faltas e encurtam o tempo entre diagnóstico e controle sintomático.
A clínica do sono é o espaço ideal para diagnóstico e tratamento, pois reúne equipe multidisciplinar formada por pneumologistas, neurologistas, cardiologistas e psicólogos. Além disso, conta com infraestrutura para realização de exames, acompanhamento terapêutico e programas de reabilitação do sono.
A apneia do sono é um problema de saúde pública que exige atenção médica e acompanhamento contínuo. Reconhecer sintomas, buscar diagnóstico precoce e seguir corretamente o tratamento são medidas fundamentais para preservar a saúde e garantir qualidade de vida.
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