O laudo médico é um documento formal que transcreve, em termos técnicos, o resultado dos exames médicos realizados. Nele, o médico aponta a descrição dos elementos encontrados na avaliação, que podem ser normais ou alterados, de acordo com cada tipo de exame e os padrões das sociedades médicas. Com a atualização dos procedimentos, a utilização de tecnologias (como a telemedicina) e dispositivos eletrônicos para a realização e envio de exames, o documento também evoluiu. Em versão online, o laudo digital tem melhorado a troca de informações entre médicos, clínicas e pacientes e, por consequência, agilizado os diagnósticos.
É por meio do laudo que são formuladas as hipóteses diagnósticas. Por isso a grande importância de se ter boas condições para sua confecção, especialmente quando o documento for feito à distância, via telemedicina. Para o laudo digital ser preciso, é imprescindível que as tecnologias que o amparam sejam eficientes, com softwares e hardwares adequados e que “conversem” entre si. Além disso, é preciso que os profissionais sejam treinados e capacitados para evitar erros durante a execução do exame até o envio das informações para os especialistas.
Neste artigo, vamos mostrar aos enfermeiros, enfermeiras e técnicos de enfermagem/radiologia que já usam a telemedicina como evitar alguns erros de procedimento que acabam por gerar experiências negativas com o laudo digital. Se o processo for bem executado desde o início e a clínica contar com um bom serviço de telemedicina, a troca de informações não será afetada e o laudo digital será entregue ao paciente com qualidade e rapidez. Confira as dicas:
Bons equipamentos são fundamentais
As equipes médicas dos serviços de telemedicina devem ser formadas por profissionais altamente qualificados, como é o caso da Portal Telemedicina, que conta com uma rede de especialistas dos mais renomados hospitais do Brasil. Estes médicos estão habilitados a verificar as imagens e informações de diferentes tipos de exames e laudar com precisão.
Mas, para cumprir com a sua função, esses especialistas precisam receber dados minimamente legíveis. Por isso, é fundamental que as clínicas de saúde ou consultórios tenham bons equipamentos para a realização dos exames e, mais do que isso, contem com profissionais habilitados para realizá-los corretamente.
Alguns dispositivos mais modernos já geram diretamente um arquivo digital, que pode conter imagens, como as de Raios-X, ou gráficos, como o de eletrocardiograma, para serem enviados diretamente para a central de telemedicina. Assim, basta o enfermeiro ou técnico de enfermagem/radiologia que realizou o exame enviar o arquivo digital gerado por cada exame para a central de telemedicina. A equipe especializada tem acesso a esse documento para interpretar as informações e realizar o laudo.
No entanto, muitas clínicas e consultórios ainda utilizam equipamentos considerados ‘analógicos’. É perfeitamente possível usar estes dispositivos para a telemedicina, mas será preciso digitalizar manualmente os exames para enviá-los via internet.
Treinamento evita erros e retrabalho
Os exames podem ser aplicados por técnicos de enfermagem/radiologia ou enfermeiros, mas os profissionais devem ser capacitados previamente para o uso da telemedicina, sabendo manusear corretamente os equipamentos e encaminhar os arquivos. Cada tipo de exame possui um protocolo específico para sua realização e envio dos dados, por isso vale a pena conhecer mais sobre cada procedimento e sua integração com o sistema de laudos digitais.
Isso porque, o médico irá laudar baseado apenas nas imagens e informações que lhe foram enviadas. Como exemplo, podemos citar o exame de acuidade visual, no qual o enfermeiro ou técnico é quem confere a qual distância do quadro de imagens o paciente começa a apresentar dificuldades para enxergar e qual tipo de deficiência foi relatada por ele. Se estas marcações não forem precisas, o laudo também apresentará falhas.
Então, é fundamental ter atenção redobrada durante a execução do exame, ajustando os equipamentos e dispositivos, seguindo os protocolos e orientando o paciente para o procedimento. Esta mesma atenção vale para o pós-exame, na hora de enviar as informações e imagens a equipe médica tenha cuidado ao identificar os arquivos de acordo com o referido paciente e, se possível, já envie informações do quadro clínico como o uso de medicação, motivo da realização do exame, qual a indicação, risco cirúrgico etc.
O treinamento para telemedicina é simples e pode ser oferecido pela empresa prestadora do serviço, de forma presencial ou por meio de vídeo-aulas. Em pouquíssimo tempo, é possível aprender a operar neste formato de atendimento. As clínicas ainda têm à disposição um suporte técnico, com a possibilidade de entrar em contato com o serviço de telemedicina em caso de dúvidas.
No caso de dificuldades para a correta realização do exame, que deve seguir todos os seus protocolos para obter resultados precisos, a empresa de telemedicina também pode auxiliar com vídeo-aulas explicativas. É uma forma de melhorar a qualidade do exame e, assim, possibilitar um laudo mais preciso.
Por isso, não deixe de se capacitar e pedir orientações. O treinamento para a correta realização dos exames e para o envio das imagens pode minimizar muitas falhas nos procedimentos, além de evitar retrabalho e experiências negativas junto aos pacientes, caso seja necessária a realização de um novo exame.
Tecnologia de ponta auxilia na precisão
A utilização de ferramentas digitais e softwares com segurança como os utilizados pela telemedicina auxilia na correta execução dos procedimentos, assim como na proteção dos documentos dos pacientes.
Para aumentar a eficiência e garantir ainda mais precisão, alguns sistemas de telemedicina apostam em inteligência artificial, que apoiam os médicos. Na Portal Telemedicina, uma base com mais de 30 milhões de imagens aliada a um sistema inteligente de machine learning (aprendizado de máquinas) auxilia na produtividade dos médicos, permitindo que eles laudem mais exames por hora e com maior precisão.
Com o laudo digital, também há ganhos na segurança das operações. Os arquivos gerados só podem ser acessados por pessoas autorizadas, mediante validação e identificação. Isso é feito por meio de um software ou site que possui login e senha em ambiente seguro, certificação de segurança e criptografia de conteúdo. Dentre as vantagens da telemedicina, destaca–se também a possibilidade de armazenar arquivos de todos os pacientes em uma única plataforma, que pode ser acessada de diferentes computadores. O banco de dados permite que exames e laudos sejam guardados virtualmente e possam ser acessados a qualquer hora. Ao salvar os laudos na nuvem, o risco de perda ou dano aos documentos é reduzido drasticamente. Isso sem contar a economia de espaço no consultório e de gastos com impressão e armazenamento.
O diferencial de um bom sistema de telemedicina
Alguns pontos devem ser avaliados para qualificar um serviço de telemedicina. Mais do que o laudo à distância, a instituição precisa oferecer a integração digital com os equipamentos de exames, reduzindo mão de obra e o tempo para o envio de cada arquivo.
Também é válido que a empresa tenha uma equipe ampla e com profissionais reconhecidos, que possam acessar exames enviados de qualquer região do país e fornecer laudos confiáveis. A organização deve dispor ainda de suporte técnico em caso de dúvidas.
Enfim, um sistema de telemedicina precisa oferecer facilidades que se sobressaem ao aspecto financeiro. As opções mais em conta não oferecem os diferenciais necessários para uma experiência eficiente dos profissionais que vão utilizar o sistema.
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