A incidência de Laurell, também conhecida como incidência em decúbito lateral com raios horizontais, é uma técnica radiográfica fundamental na avaliação de derrames pleurais. Este método é capaz de detectar volumes pequenos de líquido, tornando-se uma ferramenta indispensável para detecção de algumas doenças.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a incidência de Laurell, como ela é realizada, sua importância no diagnóstico e dicas para otimizar a interpretação das imagens.
A incidência de Laurell é uma técnica radiográfica que permite a visualização do espaço pleural em pacientes com suspeita de derrame pleural (quando há acúmulo anormal de líquido no espaço entre as membranas que revestem os pulmões e a parede torácica). Durante o exame, o paciente é posicionado em decúbito lateral sobre o lado afetado, enquanto os raios X são direcionados horizontalmente. Essa posição aproveita a gravidade para permitir que o líquido se acumule na parte mais dependente da cavidade pleural, formando uma linha visível nas imagens.
A eficácia da incidência de Laurell reside na sua sensibilidade. Estudos demonstram que essa técnica pode detectar derrames pleurais com volumes tão pequenos quanto 5 ml. Isso a torna superior a outras incidências, como a posteroanterior (PA) e lateral, especialmente em casos onde a presença de líquido é sutil.
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Para realizar corretamente a incidência de Laurell, siga os passos abaixo:
A interpretação das imagens obtidas através do método de Laurell requer atenção aos detalhes:
A incidência de Laurell se destaca como uma técnica importante na prática clínica, especialmente no contexto da avaliação diagnóstica dos derrames pleurais. Sua sensibilidade superior permite que profissionais da saúde identifiquem rapidamente condições que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais. Compreender não apenas como realizar essa técnica, mas também como interpretar suas imagens, pode garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Resposta: A principal vantagem da incidência de Laurell é sua alta sensibilidade na detecção de pequenos volumes de líquido no espaço pleural, permitindo identificar derrames pleurais com volumes tão baixos quanto 5ml, o que muitas vezes não é possível com outras técnicas como a posteroanterior (PA).
Resposta: Os sinais típicos incluem o “sinal do menisco”, que aparece como uma linha curva indicando o nível do líquido acumulado, além da opacificação dos seios costofrênicos, que sugere um acúmulo significativo no espaço pleural.
Resposta: Sim, embora seja importante considerar o estado clínico do paciente antes da realização do exame. Em casos onde o paciente apresenta dificuldades respiratórias severas, pode ser necessário adaptar o protocolo ou utilizar métodos alternativos para garantir o conforto e segurança do paciente durante o procedimento.
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