A ateromatose é uma manifestação da aterosclerose, uma doença caracterizada pelo endurecimento e estreitamento das artérias. Na aorta, que tem a função de transportar sangue do coração para o resto do corpo, o acúmulo de placas pode comprometer a circulação e levar a sérias complicações. Como a aorta é dividida em várias partes (torácica e abdominal), o local exato da ateromatose pode influenciar os sintomas e o tratamento.
Os fatores de risco para a ateromatose da aorta incluem:
Um fato que é pouco comentado é o impacto da ateromatose em populações específicas, como pessoas com doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide) ou condições genéticas como a síndrome de Marfan, que podem apresentar ateromatose precoce e progressiva.
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Um dos maiores desafios dessa doença é que, em muitos casos, ela é assintomática até estar em estágio avançado. Quando ocorrem, os sintomas podem variar dependendo da localização das placas. Na aorta torácica, por exemplo, o paciente pode sentir dor no peito semelhante à angina. Já na aorta abdominal, podem surgir dores abdominais e pulsação visível no abdômen.
Além disso, complicações graves, como aneurismas ou dissecções da aorta, podem se desenvolver, o que requer tratamento emergencial. É fundamental ressaltar que, mesmo na ausência de sintomas, a ateromatose pode ser detectada em exames, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada.
A principal complicação da ateromatose é a obstrução parcial ou total da aorta, o que aumenta o risco de trombose e embolia, levando a infartos, AVCs e insuficiência renal. Outra complicação é o desenvolvimento de aneurismas, dilatações na parede da artéria que podem romper e causar hemorragias fatais.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce da ateromatose é essencial para evitar complicações. Os exames mais comuns incluem:
Apesar dos tratamentos disponíveis, a prevenção continua sendo a estratégia mais eficaz contra a ateromatose da aorta. Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente o risco de aterosclerose e suas complicações. As principais medidas preventivas incluem:
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O tratamento da ateromatose varia de acordo com a gravidade da condição. Em estágios iniciais, mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos, como estatinas (para reduzir o colesterol) e anti-hipertensivos, são eficazes para prevenir a progressão da doença. Nos casos mais avançados, com obstruções significativas, procedimentos como a angioplastia ou a cirurgia de bypass podem ser necessários.
Além disso, a abordagem cirúrgica é muitas vezes necessária quando há risco de ruptura de aneurismas ou em dissecções aórticas.
Uma parte que frequentemente falta nos conteúdos sobre ateromatose é a perspectiva emocional e psicológica dos pacientes. Conviver com uma condição crônica como essa pode gerar ansiedade e medo sobre o futuro, principalmente devido ao risco de complicações graves. Por isso, é importante que o paciente tenha um acompanhamento médico regular e apoio emocional, além de esclarecer suas dúvidas sobre o tratamento.
Não existe cura definitiva para a ateromatose, mas com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível controlar a progressão da doença e reduzir os riscos de complicações graves.
Sim. A ateromatose pode levar a complicações como aneurismas, dissecções e obstruções arteriais, todas potencialmente fatais se não tratadas adequadamente.
Os exames mais comuns são a ultrassonografia vascular, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, que oferecem imagens detalhadas da aorta e identificam a presença de placas.
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