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Palpitações no coração: Causas, sintomas e tratamentos

9 min. de leitura

As palpitações no coração são uma sensação bastante comum e podem ser descritas como o batimento irregular ou acelerado do coração, o que muitas vezes causa preocupação em quem as experimenta. Embora, na maioria dos casos, não sejam graves, podem ser sinais de uma condição subjacente que merece atenção. Vamos entender melhor as causas, tipos de palpitações e quando buscar ajuda médica.

O que são palpitações no coração?

Palpitações são a percepção dos batimentos cardíacos, que podem ser sentidos como batimentos acelerados, fortes ou irregulares. Muitas pessoas as descrevem como se o coração estivesse “pulando” ou batendo de forma desordenada. Embora essa sensação possa ser desconfortável, ela nem sempre indica um problema cardíaco grave.

Quais são os tipos de palpitações?

Existem diferentes tipos de palpitações, e é importante conhecê-las para entender melhor a sua condição. Aqui estão algumas delas:

  1. Extrassístoles: Batimentos extras que geralmente são inofensivos e ocorrem em resposta ao estresse ou ansiedade.
  2. Taquicardia sinusal: Aceleração do ritmo cardíaco que pode ser normal em situações de estresse ou exercício.
  3. Fibrilação atrial: Ritmo cardíaco irregular que pode aumentar o risco de formação de coágulos e necessita de atenção médica.
  4. Taquicardia ventricular: Ritmo cardíaco rápido e potencialmente perigoso que requer intervenção imediata.

Causas das palpitações cardíacas

As palpitações podem ser causadas por diversos fatores, e é importante identificar o que está provocando este sintoma. Algumas das causas mais comuns incluem:

  • Estresse e ansiedade: Emoções intensas podem desencadear alterações no ritmo cardíaco.
  • Obesidade: O excesso de peso sobrecarrega o coração, aumentando o risco de palpitações.
  • Consumo excessivo de cafeína ou álcool: Essas substâncias podem estimular o sistema nervoso, levando a um ritmo cardíaco acelerado.
  • Distúrbios hormonais: Problemas na tireóide, menopausa e outras condições hormonais podem afetar o coração.
  • Má qualidade do sono: Noites mal dormidas podem causar palpitações.
  • Certos medicamentos: Alguns remédios, especialmente estimulantes, podem alterar os batimentos cardíacos.

homem sem camiseta com as mãos no peito e aspecto de dor

Quando as palpitações no coração indicam arritmias?

Nem todas as palpitações indicam arritmias, mas é importante ficar atento aos sinais de alerta. As arritmias são alterações no ritmo cardíaco normal e podem se manifestar de diversas formas:

  • Quando são frequentes e persistentes, durando mais de 5 minutos
  • Se acompanhadas de outros sintomas como tontura, falta de ar, fraqueza ou dor no peito
  • Quando o ritmo cardíaco é claramente irregular ou muito rápido (acima de 100-150 batimentos por minuto em repouso)5
  • Se ocorrem sem motivo aparente, mesmo em repouso3
  • Em pessoas com histórico de problemas cardíacos

As palpitações normais e arritmias cardíacas possuem diferenças na forma em que se apresentam. As arritmias tendem a ter início e fim súbitos, enquanto palpitações por ansiedade, por exemplo, são mais graduais.Além disso, arritmias podem causar batimentos tanto muito lentos (bradicardia) como muito rápidos (taquicardia). Em geral, palpitações ocasionais e breves são consideradas benignas.

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Quando devo me preocupar?

A maioria das palpitações são benignas, mas é importante procurar um médico se você apresentar sintomas como:

  • Dor no peito
  • Falta de ar
  • Tontura ou desmaio
  • Palpitações que duram mais de 5 minutos
  • Sudorese excessiva

Esses sinais podem indicar uma condição mais séria e devem ser investigados o quanto antes.

Exames para diagnosticar palpitações no coração

Se você tiver palpitações frequentes ou preocupantes, seu médico poderá solicitar exames como:

  • Eletrocardiograma (ECG): Para monitorar a atividade elétrica do coração.
  • Holter 24 horas: Um monitor que registra os batimentos cardíacos ao longo de um dia.
  • Ecocardiograma: Exame que avalia a estrutura e o funcionamento do coração.
  • Teste ergométrico: Avalia o ritmo cardíaco durante o exercício.
  • Exames de sangue: Para identificar desequilíbrios hormonais ou de eletrólitos.

Quem tem histórico de palpitações pode praticar esportes

Essa é uma dúvida comum, especialmente para quem tem um estilo de vida ativo e já sentiu palpitações no coração. A prática de esportes pode ser benéfica para a saúde cardiovascular, mas é importante que quem sofre de palpitações consulte um médico antes de iniciar qualquer atividade física intensa.

Em muitos casos, os exercícios regulares, como caminhadas, natação ou ciclismo leve, são recomendados, pois ajudam a fortalecer o coração e a melhorar a circulação. No entanto, se a palpitação estiver associada a uma arritmia ou outro problema cardíaco mais sério, o médico pode sugerir limitações ou recomendações específicas.

Exames recomendados antes da prática esportiva

Se você sente palpitações regularmente e deseja praticar esportes, o médico poderá recomendar exames específicos para avaliar o estado do seu coração, como:

  • Eletrocardiograma (ECG): Para verificar o ritmo cardíaco.
  • Teste ergométrico: Para avaliar como o coração responde ao esforço físico.
  • Holter 24 horas: Para monitorar o ritmo cardíaco ao longo de um dia inteiro.
  • Ecocardiograma: Para verificar a anatomia e o funcionamento das válvulas e cavidades cardíacas.

Brinquedos radicais

Quanto aos brinquedos radicais, como montanhas-russas, é essencial ser cauteloso. A descarga de adrenalina que esses brinquedos provocam pode desencadear episódios de palpitações, especialmente em pessoas com arritmias ou doenças cardíacas pré-existentes. Assim, é sempre importante conversar com um cardiologista antes de se aventurar em atividades desse tipo.

Tratamento para palpitações no coração

O tratamento das palpitações depende da causa subjacente. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, como melhorar a qualidade do sono, reduzir o consumo de cafeína e gerenciar o estresse, são suficientes para aliviar o sintoma. Em outros casos, o médico pode prescrever medicamentos para controlar o ritmo cardíaco ou tratar condições como distúrbios hormonais.

Nos casos mais graves, quando as palpitações são causadas por arritmias, procedimentos como a ablação por cateter podem ser necessários para corrigir a fonte do problema.

Como a telemedicina pode ajudar no monitoramento das palpitações?

A telemedicina tem se mostrado uma ferramenta poderosa no acompanhamento de condições cardíacas. Se você sofre de palpitações frequentes, as consultas online com um cardiologista podem facilitar o monitoramento e o ajuste do tratamento. Além disso, dispositivos conectados, como monitores cardíacos portáteis, permitem que o médico acompanhe seus batimentos em tempo real, tornando o tratamento mais eficiente e prático.

Exames amplamente utilizados no diagnóstico de doenças cardíacas como o Eletrocardiograma (ECG), Holter 24 horas e Teste Ergométrico podem ser laudados através de plataformas de telemedicina, como a da Portal, o que facilita o acesso a médicos especialistas e consequentemente maior agilidade no diagnóstico e tratamento.

Técnicas para aliviar palpitações leves

Se você sentir palpitações de forma esporádica, algumas técnicas simples podem ajudar:

  • Respirar profundamente e tentar relaxar.
  • Beber um copo de água fria.
  • Fazer a manobra de Valsalva (expirar com a boca fechada e o nariz tapado).
  • Aplique uma compressa fria no rosto.

Essas técnicas podem ser úteis para aliviar palpitações leves, mas lembre-se de que, se os sintomas forem frequentes ou intensos, o melhor é buscar ajuda médica.

Conclusão

As palpitações no coração podem ser assustadoras, mas nem sempre são sinais de algo grave. No entanto, é importante conhecer os sinais de alerta e consultar um médico se necessário. Com o avanço da telemedicina, ficou ainda mais fácil monitorar a saúde cardíaca e buscar tratamento, sem sair de casa. Cuide bem do seu coração e mantenha sua saúde em dia.

Redação

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