Com a expansão da saúde digital, clínicas e hospitais estão investindo em sistemas de integração de dados para melhorar o fluxo de informações e a qualidade do atendimento. No entanto, muitas instituições enfrentam dificuldades na saúde digital, seja pela complexidade da tecnologia ou pelos altos custos de implementação. Para lidar com esses desafios, é essencial entender as barreiras e as soluções disponíveis para uma integração efetiva.
Implementar uma integração completa de dados pode ser financeiramente desafiador, especialmente para clínicas e hospitais de médio e pequeno porte. Esses custos envolvem não apenas a aquisição de sistemas robustos, mas também a atualização de infraestruturas de TI e o treinamento de profissionais para o uso adequado dessas tecnologias.
A integração de dados requer uma infraestrutura de TI sólida e escalável, capaz de lidar com grandes volumes de informações de forma segura. Instituições de saúde mais antigas podem enfrentar dificuldades para adaptar suas infraestruturas existentes, necessitando de investimentos significativos em servidores, redes e equipamentos modernos para suportar a troca constante de dados, além da digitalização de arquivos físicos e armazenamento dos mesmos em bases de dados digitais.
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A proteção e a privacidade dos dados de saúde são regulamentadas por leis rigorosas, como a LGPD no Brasil e o HIPAA nos Estados Unidos. Essas normas exigem que as instituições de saúde implementem medidas de segurança para proteger as informações dos pacientes. A conformidade com essas regulamentações pode ser complexa e exigir auditorias e adequações contínuas.
Além da LGPD é necessário estar em conformidade com as regulamentações de saúde que, em geral,são estabelecidas pelos órgãos e conselhos de classe, conforme a área de atuação específica, como CNS – Conselho Nacional de Saúde, CFM – Conselho Federal de Medicina, CFF – Conselho Federal de Farmácia, dentre outros. Uma das normas estabelecidas pelo CFM, por exemplo, diz respeito ao armazenamento e disponibilidade dos dados de paciente por no mínimo 20 anos. Realizar a integração dos dados deve levar em consideração a estrutura e custos para manter um número crescente de informações armazenadas, como prontuários e exames em segurança por um longo período de tempo.
Um dos maiores desafios é garantir que os diversos sistemas utilizados dentro de uma mesma instituição possam “conversar” entre si. Muitas vezes, hospitais e clínicas utilizam sistemas de fornecedores diferentes, e a falta de interoperabilidade dificulta a integração de dados. Para superar isso, é necessário adotar padrões comuns de comunicação de dados, como o HL7 ou o FHIR, que facilitam a troca de informações entre sistemas heterogêneos.
Com o aumento da digitalização, os sistemas de saúde se tornam mais suscetíveis a ataques cibernéticos. Implementar a integração de dados exige uma atenção especial à segurança, com protocolos robustos de criptografia, controle de acesso e monitoramento de atividades para proteger as informações dos pacientes.
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Superar esses desafios requer uma abordagem estruturada, que inclua a parceria com fornecedores de tecnologia especializados, a adaptação contínua às novas regulamentações e o investimento em infraestrutura segura e eficiente. Além disso, a capacitação dos profissionais e a padronização dos processos internos são fundamentais para que a integração de dados seja bem-sucedida.
As soluções de telemedicina da Portal Telemedicina, por exemplo, assim como outros serviços da empresa, têm como base a interoperabilidade, permitindo uma integração de dados que seguem protocolos de segurança nacionais e internacionais. Através da integração de sistemas, dados e equipamentos, clínicas e hospitais conseguem otimizar seus processos se transformando em verdadeiros centros de saúde digital.
Com a integração de dados de saúde, clínicas e hospitais estarão mais preparados para oferecer um atendimento médico de qualidade, centrado no paciente e com uma base sólida de dados confiáveis e bem integrados.
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